terça-feira, 31 de março de 2009

Toxina botulínica?


Se você digitar o termo e fizer uma busca no google, certamente irá encontrar centenas, milhares de informações a respeito deste, que se tornou o método mais rápido e prático de se livrar das indesejáveis rugas.

A novidade é que, de uns tempos pra cá, ele passou a ser utilizado para outros fins, tão ou mais importantes que o original. Alguns pacientes que sofreram derrame cerebral têm recorrido aos benefícios da toxina botulínica, assim como crianças que têm o pé torto ou pessoas que apresentam transpiração excessiva.

Mais recentemente, a Anvisa aprovou a utilização no tratamento de pacientes com incontinência urinária, um mal que acomete, em média, 3 milhões de brasileiros.

Também chamada de Botox, afinal esta é a marca registrada mais famosa, a toxina botulínica é uma neurotoxina produzida pela bactéria clostridium botulinum, causadora do botulismo – uma forma grave de intoxicação alimentar.


Existem outras marcas da toxina, como o Dysport (sueco) e o Prosigne (chinês). A toxina botulínica é dividida em sete tipos, de A a G, sendo o tipo A utilizado tanto para o uso cosmético, quanto terapêutico.

A toxina foi descoberta no final da década de 1960 e sua primeira aplicação foi uma alternativa no tratamento do estrabismo – um defeito no alinhamento dos olhos.

Cada país determina, por meio do órgão que regula os procedimentos de saúde (no caso do Brasil a Anvisa), de que forma a toxina pode ser utilizada, ou seja, quais as aplicações. Mesmo assim, existem vários procedimentos não oficiais, como em caso de derrames, mas que têm sido bem aceitos.

Com a aprovação da toxina no tratamento de incontinência urinária, é possível pedir cobertura dos planos de saúde e, assim, beneficiar um maior número de pessoas. A aplicação é eficiente em casos de incontinência de urgência, ou seja, aqueles pacientes que perdem a urina antes de chegar ao banheiro.

Os resultados são temporários, com duração média de um ano, e a aplicação custa cerca de R$ 1.500. A utilização de botox só não é recomendada para pacientes com insuficiência respiratória e mulheres grávidas. O mais importante é procurar um médico (dermatologista ou cirurgião plástico) especializado no assunto.

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segunda-feira, 30 de março de 2009

FPM?


Era só uma questão de tempo. Assim como uma das leis da física determina que para cada ação existe uma reação, não seria diferente em meio à crise instaurada no mundo. Estados e municípios teriam, mais cedo ou mais tarde, que ser atingidos. E foram.

Os repasses do governo federal já começaram a cair em todo o país e, certamente, vem mais por aí. Só no mês de março a queda foi de 16,4% em comparação ao mesmo período do ano passado.

A explicação do governo está na redução do IPI na venda de carros novos e na correção da tabela de desconto do Imposto de Renda, que derrubaram a arrecadação. Em outras palavras, são os efeitos da crise.

Esse dinheiro, chamado de Fundo de Participação dos Municípios (FPM), é repassado às cidades, de acordo com o número de habitantes. Aliás, em muitas delas essa verba corresponde à maioria da receita local, atingindo, em alguns casos, mais de 90% do total.

Boa parte do FPM é composta por impostos que nós pagamos, como o IPI e Imposto de Renda; só pra ser ter ideia, de tudo que é arrecado no país com IPI, 22,5% vai para o fundo.


E as previsões para os próximos meses não são nada otimistas. De acordo com o governo, a expectativa de queda na arrecadação da União, este ano, é de R$ 48 bilhões; ou seja, os municípios terão de apertar os cintos.

Entre os estados brasileiros, Roraima teve a maior queda no repasse do FPM, com redução real de 34,1% no mês de março. Em segundo ficou Tocantins, seguido por Amazonas, Amapá e Sergipe. O estado menos atingido foi Rondônia, com queda de 10,7%.

Em algumas localidades as reivindicações já começaram. Alguns serviços foram desativados, como a manutenção de estradas, e até mesmo o fechamento de prefeituras foi decretado, como forma de protesto.

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domingo, 29 de março de 2009

TAS?


É muito comum que, em determinado momento da vida, as pessoas se sintam envergonhadas em situações como entrevista de emprego, apresentação de seminário, primeiro encontro, entre outros. Nessa hora, a mão sua, o coração bate mais forte, sente-se um frio na barriga, nó na garganta e, o pior, o rosto fica vermelho.

Dali a pouco esses sintomas desaparecem e tudo volta ao normal; é possível até que se faça piada com a situação. O problema é quando essas experiências se tornam memórias negativas e prejudicam a vida de quem as sente; quando o simples fato de se lembrar dos episódios constrangedores já causa ansiedade e mal-estar.

Para se ter ideia, há casos em que a pessoa não consegue comer em locais públicos, frequentar banheiros coletivos, falar com estranhos, expor um trabalho para o chefe, enfim, levar uma vida normal.

Quando isso acontece estamos diante de um caso mais grave do que apenas timidez. A ansiedade excessiva e contínua é caracterizada como Transtorno de Ansiedade Social (TAS) – um distúrbio em que o indivíduo evita se expor porque teme críticas.


Como consequência, a pessoa desenvolve baixa auto-estima, se sente incapaz, fracassado e se isola do convívio com outras pessoas, com medo de ser humilhada e ridicularizada. Caso precise falar em público, gagueja, transpira, tem “branco”, ou, mais que isso, se recusa a fazê-lo.

Em casos mais graves, o paciente com TAS pode apresentar quadro de depressão ou mesmo abusar de bebidas alcoólicas e drogas.

O tratamento do TAS vai desde a psicoterapia – em que o terapeuta busca conhecer os fatores que levaram a esse comportamento e tenta fazer com que ele se exponha de maneira positiva a eles – até o uso de medicamentos, em geral antidepressivos.

O apoio da família e dos amigos é de fundamental importância, tanto para o diagnóstico do TAS quanto para o sucesso do tratamento.

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sábado, 28 de março de 2009

Fotofobia?


Você se sente como um vampiro quando sai de casa num dia de sol? A luminosidade te incomoda, a ponto de ser difícil manter os olhos abertos? Cuidado, você pode ter fotofobia.

E não são apenas os raios solares que irritam os olhos de quem sofre do mal; ambientes muito iluminados – por lâmpadas fluorescentes, por exemplo – e faróis de automóveis à noite também podem causar desconforto.

A fotofobia, ou medo da luz como o nome sugere, é uma sensibilidade excessiva à luz, seja natural ou artificial. Pode ser causada por distúrbios oculares, como astigmatismo – alteração do formato da córnea, que faz com que imagens próximas fiquem distorcidas.


A sensibilidade pode, ainda, ser sintoma de alergias e conjuntivite e, nesse caso, é temporária; assim que o paciente se recupera a fotofobia desaparece. Entretanto, muitas pessoas que apresentam aversão à luz não têm qualquer problema de visão, apenas são mais sensíveis.

A fotofobia se manifesta em pessoas de qualquer idade, sobretudo as de olhos claros. Não existe tratamento específico, apenas medidas para conviver melhor com o problema, como o uso de óculos escuros ou lentes fotossensíveis, além de iluminação adequada em ambientes fechados.

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sexta-feira, 27 de março de 2009

Vasectomia?


Já era hora de o governo pensar, discutir e tomar decisões a respeito do planejamento familiar no Brasil. Atualmente, são ofertados métodos contraceptivos pelo SUS, mas todo mundo sabe da precariedade e, principalmente, da demora no atendimento público de saúde.

Agora, os planos e seguros de saúde privados vão cobrir as despesas com cirurgias de laqueadura e vasectomia, de acordo com o projeto de lei proposto pela Câmara e aprovado pelo Senado esta semana.

A medida garante não só a eficiência e segurança do serviço de saúde, mas a ampliação do debate a respeito da responsabilidade de colocar mais uma criança no mundo.

É fato que essa responsabilidade ainda recai sobre as mulheres e são elas que escolhem os métodos de contracepção, seja para si próprias, para o parceiro, ou para o casal.

Isso também ajuda a esclarecer dúvidas importantes sobre a vasectomia - um método contraceptivo pouco realizado, talvez por falta de informação ou apenas de oportunidade.


A vasectomia é um procedimento simples, rápido e, em alguns casos, definitivo. É a ligadura dos canais deferentes – por onde os espermatozoides passam até chegar na uretra. A cirurgia é feita com anestesia local e não requer internação.

De acordo com a lei, podem fazer vasectomia homens com mais de 25 anos ou com, pelo menos, dois filhos vivos; ou ainda nos casos em que a gravidez da mulher representa risco de morte para a mesma.

É bom explicar que o corte do canal deferente apenas impede a chegada dos espermatozoides na uretra, retendo-os no testículo. Isso quer dizer que o líquido seminal continua sendo eliminado durante a ejaculação, normalmente, e com o mesmo volume.

A ereção e a potência sexual também continuam as mesmas de antes da cirurgia, afinal os nervos e vasos responsáveis pela ereção não estão envolvidos durante a vasectomia.

Vale lembrar que a cirurgia é reversível, porém o sucesso dessa reversão varia de acordo com cada caso, além de ser mais complexa e delicada. É fundamental que o casal busque orientação médica antes de tomar qualquer decisão, porque só um profissional pode indicar o melhor método.

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quinta-feira, 26 de março de 2009

SFH?


Mudam os tempos, surgem novas gerações, mas o sonho do brasileiro continua o mesmo: ter a casa própria. E tem sido cada vez mais difícil realizá-lo, tendo em vista a burocracia ligada à essa conquista, somada a dificuldade de entrar e permanecer no mercado de trabalho.

A instabilidade econômica, agora agravada pela crise mundial, adia o desejo de famílias, que acabam se tornando reféns do aluguel. Quando tentam um financiamento esbarram em exigências que vão desde a comprovação de renda até análise de crédito.

Além disso, existe um limite para o valor do imóvel escolhido e um percentual máximo a ser financiado (geralmente 70%).

Uma boa notícia para quem vai tentar o financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é que o governo federal decidiu aumentar o valor máximo dos imóveis de R$ 350 mil para R$ 500 mil.


Por enquanto, a medida vale para as aquisições financiadas com recursos da poupança e, se for aprovada pelo Conselho Curador do Fundo, também poderão ser usados recursos do FGTS.

A mudança beneficia as famílias de classe média e é um complemento ao pacote habitacional anunciado essa semana pelo governo, que atende famílias com renda de até três salários mínimos.

No financiamento realizado dentro do SFH quem estabelece as regras é o banco, que oferece o crédito de imediato, facilitando a vida de quem tem pressa em comprar o imóvel.

O SFH foi criado em 1964 com o objetivo de dar condições de financiamento à famílias de renda mais baixa e tem como fonte de recursos a poupança e o FGTS. A proposta continua a mesma, assim como os obstáculos no caminho até a conquista do imóvel próprio.

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quarta-feira, 25 de março de 2009

FIA?


Vai e volta. Depois de anos com as mesmas regras na Fórmula 1, a FIA resolve mudá-las repentinamente para, logo em seguida, voltar atrás e deixar tudo como está. Alguém entendeu?

Primeiro anunciou que o número de vitórias durante a temporada definiria o campeão da categoria, ao contrário do que é feito atualmente, em que o vencedor é aquele com mais pontos.

Mas há uma explicação para o fato (não da mudança, mas do arrependimento). O regulamento só poderia ser mudado se fosse aprovado por todas as escuderias, o que não aconteceu. Além do mais, as regras não podem ser alteradas 20 dias antes de começar o campeonato.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA), ou dération Internationale de l'Automobile - do original em francês - vai ter de adiar a mudança para o campeonato do ano que vem, se conseguir.


E essa não é a primeira vez que a Fórmula 1 sofre mudanças nas regras. A diferença de pontos do primeiro para o segundo colocado já foi alterada algumas vezes, tanto para mais quanto para menos.

Para especialistas, essas modificações tinham como objetivo acirrar a disputa entre os competidores e, assim, postergar a decisão do título.

A FIA foi criada em 1904 e, desde então, é responsável por promover e regulamentar corridas automobilísticas e, a partir de 1950, o Mundial de Fórmula 1.

No Brasil a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) é o órgão filiado à FIA que organiza os eventos e representa os pilotos de automobilismo em território nacional.

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terça-feira, 24 de março de 2009

Assédio moral?


De um lado, funcionários que se sentem ameaçados e acabam aceitando humilhações, piadas e trabalho extra. Do outro, patrões que cobram eficiência e produtividade e, por vezes, passam do limite.

Essa luta, travada em muitas empresas, tem se tornado cada vez mais comum, apesar de difícil de ser comprovada. Tanto é verdade que, em muitos casos, a vítima sofre calada durante muito tempo.

O assédio moral é a prática de abusos frequentes e intencionais do patrão para com o empregado, com o objetivo de atingir sua dignidade. São xingamentos, brincadeiras de mau gosto, exposição ao ridículo e, até mesmo, exclusão do funcionário de determinados trabalhos ou da companhia dos demais colegas.

Para caracterizar o assédio moral é fundamental que haja constância e continuidade nas atitudes, isto é, não é algo que acontece de vez em quando. Isso não quer dizer que se o chefe se exceder apenas uma vez não terá consequências; ele pode ser enquadrado em outros crimes, como injúria ou difamação, por exemplo.


Por enquanto, o Brasil não possui uma legislação que regulamente a questão do assédio moral, o que dificulta o julgamento desse tipo de caso. Os juízes ainda se baseiam em definições da Psicologia e Sociologia, além de casos anteriores, para classificar a prática de assédio.

Apesar de não haver estudos que determinem o perfil das vítimas, acredita-se que as mulheres sofrem mais do que os homens.

Atualmente, quem recorre à justiça para acusar o chefe de assédio moral, tem de reunir provas e, principalmente, contar com o apoio de testemunhas. Além disso, é preciso ter paciência porque, como em toda ação judicial no Brasil, o processo é lento.

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segunda-feira, 23 de março de 2009

ABS?


Que as decisões do governo federal são controversas e, muitas vezes, equivocadas ninguém duvida. O problema é que, em alguns casos, as medidas deixam de ser somente engraçadas e passam a ser preocupantes.

Ainda este ano todos o carros fabricados no país deverão ter um sistema antifurto, além de rastreador. É evidente que estes itens de segurança são importantes para proprietários de veículos, mas e o que dizer, por exemplo, da cadeirinha infantil? O seu uso só será obrigatório a partir do ano que vem.

Mais estranho ainda é o fato de exigirem, somente a partir de 2014, que os carros saiam de fábrica com airbag duplo e freios ABS. Estes itens não seriam mais relevantes no que diz respeito à segurança?

Outro detalhe: a lei que torna o airbag obrigatório já foi sancionada pelo presidente, enquanto a do ABS ainda será discutida. De acordo com especialistas, o freio seria mais importante do que o airbag, porque ele age na prevenção do acidente. E olha que nem é preciso ser especialista pra saber isso.


A sigla ABS, do inglês Anti-lock Braking System, significa Sistema de Freios Antitravamento. Apesar do nome complicado, o ABS tem uma função simples e extremamente eficaz: ele evita o travamento das rodas, em caso de freada brusca.

Em uma situação de emergência, a reação instintiva de quem está ao volante é pisar no freio com toda força, o que, em um carro sem ABS, poderia fazer com que as rodas travassem e o motorista perdesse o controle da direção.

O que o ABS faz é reproduzir a reação de um motorista pisando no freio várias vezes, tentando evitar o travamento das rodas. Só que o ABS realiza esse trabalho muito mais rápido, com maior eficiência e com a diferença de que o motorista mantém o pé no freio o tempo todo.

Com todas essas mudanças - sistema antifurto, rastreador, airbag duplo e freios ABS - há alguma dúvida de que o valor dos automóveis vai aumentar? Somente o ABS custa, atualmente, cerca de R$ 3 mil e, mesmo assim, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) garante que as montadoras terão de fazer mágica, ou seja, incluir os equipamentos sem elevar o preço. Alguém acredita?

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domingo, 22 de março de 2009

Joanete?


Antes de mais nada é necessário esclarecer que joanete não é parente da joaninha e, portanto, se trata de um substantivo masculino; o joanete. Não se sabe ao certo porque ganhou esse nome, afinal a denominação científica de joanete é hallux valgus (em latim), em que hallux significa "o primeiro dedo do pé".

Estima-se que pouco mais de 30% da população sofra deste mal, em diferentes graus de deformidade. Mais do que um problema físico, que causa dor e desconforto, o joanete pode abalar a auto-estima, principalmente das mulheres.

Aliás, são elas as mais prejudicadas com a patologia, em grande parte por causa do uso de sapatos apertados e alguns modelos específicos, como os de bico fino. No entanto, sabe-se que fatores genéticos também estão entre as causas para a deformidade.

Vale lembrar que o joanete não é um osso que cresceu ou surgiu de uma hora pra outra; ele é um desvio do osso metatarsiano (do dedão), que forma uma protuberância na lateral do pé.


A boa notícia é que existe tratamento para o mal, que varia de acordo com a gravidade da deformação. Em casos mais simples, o paciente usa sapatos mais confortáveis ou pequenas talas, colocadas entre os dedos, para evitar a sobreposição deles.

Quando a deformidade é mais acentuada os médicos aconselham a cirurgia, que corrige definitivamente o problema. Por isso, é fundamental a avaliação de um ortopedista, independente de qual for o tratamento.

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sábado, 21 de março de 2009

DPVAT?


Sofrer um acidente de trânsito já é um incômodo, mesmo quando não há feridos ou vítimas fatais. O que muitos não sabem é que existe um seguro, pago por todos os motoristas, que pode auxiliar no tratamento quando alguém se machuca.

O Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores (DPVAT) auxilia no amparo às vítimas de acidentes de trânsito em todo o país, independente de quem seja o culpado.

A indenização paga pelo DPVAT varia de acordo com a gravidade do acidente, mas uma tabela criada pelo governo tem causado polêmica. Ela estipula preços de cada parte do corpo para determinar o valor da indenização.

Se a pessoa ficar cega de um olho, por exemplo, vai receber R$ 6.750, metade do valor máximo do seguro, que pode chegar a R$ 13.500 (em caso de morte ou invalidez total). Se perder os movimentos do braço, tem direito a R$ 9 mil; ter uma das mãos amputadas vale R$ 9.450 e assim por diante.


O que se sabe, no entanto, é que esta tabela serve apenas como base para as seguradoras. Geralmente quem sofre o acidente recorre à justiça e acaba levando um valor maior que o estipulado.

De qualquer maneira, parece um tanto absurdo dar preço a alguma parte do corpo. Aliás, é bom lembrar que o dinheiro que o contribuinte paga ao DPVAT serve justamente pra isso. Desde 1991, 45% do valor arrecadado é destinado ao Fundo Nacional de Saúde. Não pense, portanto, que se trata de alguma benevolência do governo.

Só em 2007, a arrecadação do DPVAT superou os R$ 3,5 bilhões. Considerando que nem todo mundo procura o benefício, que é de direito, e o baixo valor que o contribuinte recebe, fica fácil perceber o quanto sobra nessa conta.

Dúvidas sobre o que fazer para pedir a indenização podem ser esclarecidas aqui.

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sexta-feira, 20 de março de 2009

Esteatose?


Então é hora de se levantar, de onde quer que esteja sentado ou deitado, e começar a praticar qualquer atividade física. É isso aí, o recado é para os sedentários, principalmente aqueles que exibem uma barriguinha mais avantajada.

E não é questão de vaidade ou estética, mas de sobrevivência. Por trás da cintura mais larga pode estar um problema muito maior: a esteatose.

O nome complicado tem, na verdade, uma definição muito simples. A esteatose é o acúmulo de gordura no fígado, um órgão extremamente complexo que produz, armazena e transforma substâncias vitais ao organismo. Só para se ter ideia, o fígado efetua cerca de 220 funções diferentes no nosso corpo.

A alteração é mais comum em pessoas de mais idade, que naturalmente ganham peso ao longo da vida, mas o aumento crescente de jovens com esteatose tem surpreendido médicos. Crianças e adolescentes são as novas vítimas, especialmente por causa do sedentarismo e consumo exagerado de calorias.


Cuidados

Para evitar o excesso de gordura no fígado, pode-se começar mudando alguns hábitos alimentares. Diminuir a quantidade de carboidratos - pães e massas - é uma boa alternativa, assim como carnes vermelhas, manteiga, frituras e biscoitos industrializados.

O melhor é investir em fibras, encontradas na aveia, frutas, verduras e massas integrais. Ficar longe de bebidas alcoólicas também ajuda, além de praticar exercícios físicos.

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quinta-feira, 19 de março de 2009

Enaf?


A declaração de Imposto de Renda (IR) ainda é um bicho de sete cabeças pra muita gente, tanto é que existe a restituição do IR, para aqueles que pagaram a mais.

Porém como tudo tem dois lados (ou até mais), existem os espertos que tentam burlar o sistema praticando a sonegação de impostos. Em outras palavras, é o contribuinte que não recolhe imposto previsto em lei de diversas formas, como venda de produtos ou serviços sem nota fiscal, pagamentos de despesas particulares de sócios e doações irregulares.

É atrás desses que a Receita Federal vai estar a partir de semana que vem. Serão intimados 1.470 contribuintes em todo o país para que regularizem a situação de acordo com a lei.

Quem se adiantar e regularizar antes de receber a intimação deve retificar a declaração de IR, pagando diferenças de impostos, com juros e multa, limitada a 20%. Já aqueles que aguardarem o contato, perdem a oportunidade de retificar espontaneamente a declaração e estarão sujeitos à cobrança de impostos, com juros e multa entre 75% e 150%, além de poder responder criminalmente por fraude.


A fiscalização mais acirrada aos sonegadores foi possível com a criação da Estratégia Nacional de Atuação da Fiscalização (Enaf). A ação consiste no direcionamento de esforços da fiscalização de maneira integrada e simultânea, com a participação de todas unidades da Receita Federal.

Com essa medida a Receita espera estimular o contribuinte a cumprir com suas obrigações voluntariamente e, claro, aumentar a arrecadação tributária.

Se você sonegou imposto, tem duas opções: aguardar e, talvez, nem ser descoberto, ou, se a Lei de Murphy te persegue, correr para retificar a declaração antes que chegue uma intimação em sua casa.

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quarta-feira, 18 de março de 2009

SUS?


O drama de quem vivencia a experiência de um câncer, seja ele qual for, é difícil por si só. Some-se a isso as barreiras impostas pelo serviço de saúde que, muitas vezes, obriga o paciente a procurar vários hospitais diferentes para cada estágio da doença.

Operação de tumor em um lugar, quimioterapia em outro, e, pra piorar, fila de espera em todos eles. Esta é a realidade de quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS) no país.

Entretanto, no dia 13 de março o Ministério da Saúde publicou uma nova portaria determinando que os hospitais habilitados pelo SUS no atendimento a pacientes com câncer devem, a partir de agora, oferecer tratamento integral.


O SUS foi criado em 1988, pela Constituição Federal, para que toda a população tivesse acesso ao atendimento gratuito. Antes, a assistência médica era de responsabilidade do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), mas somente àqueles que contribuíam com a previdência.

Atualmente, o Brasil conta com 258 instituições habilitadas e sete estados ganharam 11 novos hospitais credenciados. Com a nova portaria, todos os estados, com exceção de Roraima, passam a ter pelo menos um hospital habilitado em oncologia de tratamento integral.

Ainda existem alguns hospitais que oferecem tratamentos isolados - radioterapia, por exemplo -, que terão as habilitações provisórias. Mesmo assim, o Ministério da Saúde determina que a instituição fica responsável pelo paciente, ainda que ele receba o tratamento em outro local conveniado.

Talvez o mais importante ainda não tenha sido discutido, que é a oferta de vagas pelo SUS. Muitos pacientes morrem nas filas, mesmo tendo o diagnóstico da doença. Resta saber até quando.

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terça-feira, 17 de março de 2009

Cartão corporativo?

O assunto não é novo, mas continua dando o que falar. Já virou motivo de piada há muito tempo - tem até um site, no qual é possível fazer o seu próprio cartão -, entretanto as despesas com ele não têm graça nenhuma.

Somente nos primeiros três meses do ano, já foram gastos mais de R$ 2,5 milhões com o cartão de crédito corporativo. Isso representa um aumento de 169% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

Ficaram famosos os casos de servidores públicos que abusaram dos cartões em benefício próprio, como a ex-ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que, em 2007, conseguiu a façanha de gastar mais de R$ 170 mil, entre aluguel de carro, estadia em hotéis, além de despesas com padarias e bares; e o ministro dos Esportes, Orlando Silva, que pagou tapioca com o cartão do governo.

O cartão corporativo foi criado no governo Fernando Henrique Cardoso, como meio de agilizar compras que não precisavam de licitação e, segundo o governo, daria mais transparência aos gastos.

A ideia era pagar despesas de emergenciais, como em viagens, por exemplo, e tudo seria comprovado nos extratos bancários. Os cartões, que no início eram usados por ministros, secretários e responsáveis pelas finanças das repartições públicas, hoje estão presentes em todas as categorias, desde policiais federais a servidores do IBGE.


Não há critério para escolher quem tem acesso ao cartão corporativo; tudo depende da necessidade de cada repartição.

Quem controla, ou melhor, deveria controlar os gastos com o cartão é a Controladoria-Geral da União (CGU).

Nem todo o escândalo deflagrado no ano passado, nem toda a repercussão que o assunto teve na mídia foram capazes de frear o consumo compulsivo dos felizardos (não são poucos) que possuem o cartão.

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segunda-feira, 16 de março de 2009

Comitê de Basileia?


Em mais um capítulo da crise financeira mundial, o Brasil foi convidado, na semana passada, a integrar o Comitê de Basileia para Supervisão Bancária (BCBS). A ligação entre a notícia e a crise é apenas coincidência (ou não), pois, para o Banco Central, "o convite ao Brasil é reflexo da qualidade da regulação e supervisão do sistema financeiro, implementadas pelo país".

Fato é que outros países também foram convidados a participar do comitê, como Rússia, Índia, China, Austrália, México e Coreia.

O BCBS, sigla em inglês para Basel Committee on Banking Supervision, é formado atualmente por Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Espanha, Suíça, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos e Japão.

Foi criado em 1975 pelos presidentes dos bancos centrais dos países do G-10 e tem como objetivo promover e fortalecer as práticas de supervisão e de gerenciamento de riscos mundialmente.


As reuniões do grupo acontecem na Suíça, no Banco de Compensações Internacionais, que é o Banco Central dos Bancos Centrais. O que muda na prática é que os novos integrantes terão representação de governança no comitê.

Mesmo antes de participar como membro, o Brasil já tentava se adequar às regras e recomendações do acordo da Basileia, como, aliás, fazem a maioria dos países não integrantes. Isso porque, o BCBS não tem autoridade para obrigar nações a seguir suas regras.

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domingo, 15 de março de 2009

Floral?


Relações mais superficiais, rotina mais estressante, vida mais agitada. Tudo mais intenso, elevado ao quadrado, inclusive os problemas. O ser humano é contraditório mesmo; reclama da solidão e da multidão, do excesso e da falta.

E aí inventa (ou tenta) soluções para sentir-se aliviado de sentimentos de culpa, cansaço, tristeza, depressão, medo, ansiedade, raiva, aflição. Procura médicos e medicamentos, terapeutas e terapias, em busca de equilíbrio.

Quem nunca ouviu falar em floral de Bach? É uma terapia antiga, dos idos de 1930, que tem como filosofia o tratamento da pessoa, e não da doença, ou como acreditava seu criador, da causa e não do efeito.

O inglês Edward Bach foi quem criou os florais, essências naturais preparadas a partir de flores e água mineral. Eles são usados não só no tratamento de pessoas, como também de plantas e animais.


E por que um animal precisaria de tratamento à base de florais? Para superar a perda do dono (em caso de falecimento); por ser agitado demais; para aceitar um novo integrante na família, enfim, as aplicações são diversas, afirmam especialistas.

Não há contra-indicação quanto ao uso do floral, podendo ser utilizado por pessoas de qualquer idade e também junto com medicamentos convencionais. É por isso que o floral não é considerado um remédio, afinal ele não age sobre nenhuma doença específica.

E, apesar de usado há tanto tempo e por tantas pessoas em todo o mundo, as propriedades do floral de Bach não são reconhecidas cientificamente como forma de tratamento médico. Com ou sem o aval da medicina, o sucesso dos florais atravessa gerações e continentes, conquistando adeptos onde chega.

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sábado, 14 de março de 2009

Sódio?


É impossível falar da culinária brasileira sem citar o tempero. De norte a sul, passando por todos os estados, mudam os ingredientes, o modo de fazer, mas a comida é sempre bem temperada.

Alho, cebola, salsa, qualquer que seja a combinação, lá está ele, o sal, dando o gostinho que nenhum outro condimento consegue. E ele também acaba sendo usado em quase todos os produtos industrializados que consumimos.

É só virar a embalagem e procurar nas informações nutricionais pelo sódio. Ele é o elemento químico que forma o sal e contribui para o bom funcionamento do organismo.

O sódio é responsável por manter o volume de líquidos no corpo, além de transportar nutrientes para dentro das células. Ele é encontrado naturalmente em vários alimentos e, também, artificialmente, para melhorar o sabor, aumentar o prazo de validade e atuar como bactericida.

Entretanto, o excesso de sódio no organismo pode causar uma série de danos à saúde, como aumento da pressão arterial, doenças renais, má circulação e retenção de líquidos.


O problema é que os efeitos não são imediatos e, muitas vezes, as pessoas demoram anos para apresentar os sintomas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que uma pessoa consuma, no máximo, 2g de sódio por dia.

Mas não é que tem acontecido na mesa dos brasileiros. O consumo de sódio, segundo pesquisas, está duas vezes e meia acima do limite recomendado. Só pra se ter ideia, dois pedaços de pizza congelada contêm sódio suficiente para o dia todo.

Pra ficar mais fácil, um pacote de sal (500g), em uma casa com cinco pessoas, deve durar mais de 30 dias.

Como substituto do sal, na hora de cozinhar, podem ser usados ervas e outros temperos, como salsinha, coentro e cebolinha. Não fazem o mesmo efeito, é claro, mas ajudam a não salgar tanto a comida, e a saúde agradece.

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sexta-feira, 13 de março de 2009

Ponto eletrônico?


O ponto em questão não é aquele usado em programas de televisão, com o qual o diretor se comunica com o apresentador, mas aquele a que quase todos os trabalhadores estão acostumados no dia-a-dia.

Sim, o livro ou folha ponto que muitos assinam quando chegam e saem do serviço, para comprovar que estiveram ali durante o período de trabalho.

Pois é, o ponto, eletrônico neste caso, entrou na roda de discussões em Brasília essa semana, depois de uma reportagem denunciar que, em janeiro, servidores públicos do Senado receberam horas extras, mesmo estando em recesso parlamentar.

Foram pagos R$ 6,2 milhões em horas extras para 3.883 funcionários no mês em que não houve qualquer sessão ou reunião na Casa.

Depois de toda a repercussão, o presidente do Senado, José Sarney, decidiu que a Casa deve adotar o ponto eletrônico (como se isso resolvesse alguma coisa).


Com a medida, o governo espera fiscalizar o pagamento de horas extras aos servidores, além, é claro, de controlar horários e faltas. Os funcionários do Tribunal de Contas da União (TCU) já utilizam o sistema, por meio de crachá que indica horários de entrada e saída no edifício.

Atualmente, não há como comprovar se os servidores fizeram ou não hora extra. A própria Advocacia Geral do Senado reconheceu que não tem mecanismos para isso. A sociedade tomou conhecimento da prática só agora, com a reportagem da Folha de São Paulo, mas imagine há quanto tempo isso vem sendo feito.

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quinta-feira, 12 de março de 2009

Diálise?


Quem lê o título da postagem pode pensar: "mas o correto não seria hemodiálise?". Outros, ainda, poderiam questionar: "não são a mesma coisa?". É muito comum as pessoas acharem que se tratam de sinônimos, mas não são.

Antes de explicar quais as especificidades de cada procedimento, é importante alertar a sociedade de que o número de casos de doença renal tem aumentado muito nos últimos anos.

É possível perceber este aumento tendo como base o número de pacientes que fazem diálise. Entre os anos de 2000 e 2008 esse índice cresceu 84%, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

O aumento se deve, principalmente, a maior incidência de hipertensão e diabetes, consequências de hábitos de vida incorretos (má alimentação, ingestão de bebida alcoólica e cigarro, por exemplo).

Atualmente, qualquer paciente que tenha perdido a função renal tem três métodos de tratamento, que substituem as funções do rim. São eles: a diálise peritoneal, a hemodiálise e o transplante renal.

A diálise é um procedimento artificial que retira todas as substâncias indesejáveis acumuladas pela insuficiência renal crônica. É chamada de peritoneal, quando aproveita a membrana peritoneal, que reveste toda a cavidade abdominal, para filtrar o sangue.


E ganha o nome de hemodiálise, quando se usa uma membrana dialisadora para fazer o mesmo processo. Ou seja, a hemodiálise é um tipo de diálise.

Na diálise peritoneal é introduzido um catéter dentro do abdômen e, através dele, passa uma solução aquosa que permanece por um período até que se realize a filtração, como se fosse o rim. São aquelas bolsas plásticas que alguns pacientes têm penduradas na cintura.

Já na hemodiálise, o paciente tem de fazer uma cirurgia. Os médicos constroem uma fístula - ligação entre uma veia do braço e uma artéria - para aumentar o fluxo de sangue. Em cada sessão, o sangue é retirado pela fístula, passa por um cilindro cheio de capilares para que seja filtrado e, em seguida, volta para o organismo.

Enquanto a diálise peritoneal pode ser feita em casa ou no local de trabalho, já que o processo de troca é feito pelo próprio paciente ou outra pessoa, a hemodiálise deve ser feita em hospitais ou clínicas, por depender da máquina que serve como filtro.

Pacientes que fazem hemodiálise se submetem ao tratamento três vezes por semana, em sessões de três a quatro horas, em média.

Quem decide se será feita diálise ou hemodiálise é o médico, junto com o paciente e sua família, de acordo com as condições de saúde e estilo de vida do paciente.

É importante lembrar que, se a doença renal for diagnosticada precocemente, é possível evitar a evolução para a forma mais grave, aquela em que é necessário tratamento por meio de diálise e transplante de rim.

Exames de urina e creatinina devem ser feitos com frequência, principalmente para quem pertence a grupos de risco, como hipertensos, diabéticos e pessoas com mais de 50 anos.

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quarta-feira, 11 de março de 2009

Uefa?


Antigamente, crianças sonhavam em ser jogadores de futebol quando crescessem. Não que hoje seja diferente, pelo contrário, muitas ainda têm esse desejo, mas agora não precisam esperar ficar adultas.

O futebol se tornou um esporte tão comercial, que é comum clubes contratarem meninos de oito ou nove anos, com a suposta intenção de ajudá-los, mas que, na verdade, escondem um tipo de exploração.

Essas crianças, geralmente de famílias pobres, são tiradas do ambiente em que vivem, muitas vezes do país onde nasceram, para tentar a sorte na nova carreira.

Isso mesmo, tentar, porque é fato que muito poucos daqueles que vão para centros de formação dos clubes conseguem chegar à categoria profissional, ganhando salários astronômicos.

É motivador ouvir histórias de jogadores que saíram de condições financeiras precárias, que moravam na favela e hoje são profissionais bem-sucedidos. Mas este é só um lado da história, porque para cada Ronaldinho de sucesso, existem milhares de Josés que não deram certo.


E será que eles foram preparados para a vida sem o futebol? Alguém lhes mostrou o plano b?

É por isso que a União das Associações Europeias de Futebol (Uefa) quer acabar com as transferências internacionais de jogadores com menos de 18 anos.

A proposta será apresentada à Fifa e à União Europeia pelo presidente da Uefa, Michel Platini. A medida deve frear as investidas de clubes que, atualmente, veem o futebol não mais como um esporte, um jogo, mas como um negócio lucrativo.

A Uefa, do inglês Union of European Football Associations, é o órgão que administra e controla o futebol europeu. É a mais influente e rica entre as seis confederações continentais da FIFA (Federação Internacional de Futebol Associação) e realiza, anualmente, o torneio entre clubes europeus: a Copa da Uefa.


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terça-feira, 10 de março de 2009

One degree less?

Para os que dizem não saber o que fazer para combater o aquecimento global, agora já têm um ponto de partida. É claro que separar o lixo doméstico, evitar o uso de sacolas plásticas, usar menos o carro, enfim, todas essas medidas contribuem para a preservação do meio ambiente, mas o que se propõe é algo novo.

E é justamente disso que o mundo precisa; soluções inovadoras, simples e, principalmente, ao alcance de todos.

Especialistas fazem previsões catastróficas para os próximos anos, também como forma de alerta, com base em estudos científicos. A sociedade, que antes não levava o assunto tão a sério, hoje se preocupa porque o problema bateu em sua porta, em forma de enchentes, furacões, queimadas etc.

E agora, o que fazer? Mobilizações, projetos, parcerias e, no meio disso tudo, uma campanha mundial começa a ser conhecida no Brasil. One Degree Less, ou Um Grau a Menos, em português, consiste em pintar os telhados das casas de branco para diminuir a temperatura dentro de casa e, ainda, reduzir o aquecimento global em 1ºC.


A campanha, baseada em um estudo científico norte-americano, foi criada por uma entidade que promove o uso de tecnologias sustentáveis na construção civil, a Green Building Council (GBC).

A explicação está no fato de que a cor branca reflete os raios solares (até 90%), reduzindo a temperatura no interior do imóvel em média 6ºC. Com isso, diminui o consumo de aparelhos de ar-condicionado, ventilador e, consequentemente, o valor da conta de luz.

É evidente que apenas uma atitude não vai garantir o sucesso da campanha, nem da sustentabilidade do planeta. No entanto, faz-se necessário apontar soluções e estimular a discussão de um assunto que deveria ser prioridade. É melhor do que apenas mostrar números e estatísticas de uma realidade tão cruel.

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segunda-feira, 9 de março de 2009

Deflação?

* Escrito por João Carlos Simionato

Durante um longo período a economia brasileira sofreu com os efeitos da inflação e hoje se percebe que este mal foi superado. Pois bem, com o cenário de recessão mundial e desaceleração das economias emergentes, o temor da moda agora se chama deflação, isso mesmo, o oposto da inflação.

A deflação é quando a moeda em circulação ganha valor relativamente às mercadorias, serviços e moedas estrangeiras. Num cenário recessivo da economia mundial, empresas investem e contratam menos, o consumo é desaquecido e, para não sofrerem tanto com a queda da demanda, tendem a reduzir os preços e diminuir a produção, o que deflaciona as mercadorias no mercado.

De certo ponto de vista, no curto prazo, tal fenômeno é benéfico, pois aumenta o poder de compra da população, porém não é bem assim que as coisas funcionam. No médio e longo prazo a queda generalizada dos preços agrava o problema na economia do país.

Exemplo real

Para entender melhor como isso ocorre, vamos fazer uma comparação com o que acontece aqui no Brasil. Um cidadão qualquer compra um celular por R$ 1.000 e divide em 10 prestações fixas de R$ 100. No pagamento da última parcela visualiza seu celular na vitrine custando R$ 600. Bom, no primeiro momento ele se sente desconfortável porque podia ter esperado um pouco para comprar o produto mais barato, mas de certa forma a satisfação que ele sentiu ao adquirir com antecedência o produto minimiza seu desconforto.

O exemplo citado acima se refere a um bem supérfluo, que é o caso do aparelho celular. Mas se houver uma perspectiva de deflação em bens de maior valor agregado, a pessoa normalmente vai aguardar pelo barateamento do produto.

Aí que mora o perigo: “comprar depois porque vai estar mais barato”. Isso trava a economia como um todo, pois é o consumo que a movimenta. Aquele que não comprou porque esperou o produto baratear, agora não compra porque não tem emprego e crédito para adquirir o bem.


Com a recessão na economia americana, o desemprego aumentando continuamente, o preço das commodities despencando e a maior demanda por dólares no mercado mundial, o valor da moeda americana se eleva, colaborando para que haja queda no preço das mercadorias e também dos imóveis. E a queda no preço dos imóveis nos Estados Unidos (EUA) faz com que, num certo ponto, o valor das dívidas superem o valor do imóvel. Ou seja, a garantia que o banco tinha para se proteger da inadimplência não vale o valor do empréstimo.

O setor imobiliário dos EUA, onde se originou a crise, explica bem os problemas criados pela deflação. Mesmo o FED (Banco Central Americano) baixando a taxa de juros quase a zero e tomando algumas medidas heterodoxas - como a injeção de liquidez no sistema financeiro, por meio de compra de títulos privados - isso não foi o suficiente para afastar o mal da deflação.

Por ser um ativo líquido e seguro, o dólar é a moeda mais procurada em época de crise, o que torna difícil a tarefa do FED em produzir inflação. Mesmo com emissão monetária, não há excesso de oferta de moeda, apenas atende-se a demanda do mercado. Por não haver moeda em excesso, apesar do aumento da quantidade da mesma, não ocorre pressão inflacionária, porque com medo ninguém quer gastar o dinheiro que tem, pelo contrário, todos querem poupar o máximo.

Na linguagem da teoria quantitativa da moeda, se diz que houve um aumento da quantidade da moeda, mas esta é recompensada pela queda da velocidade de circulação, o que evita que haja elevação dos preços.

Mas a dúvida é o que vai acontecer quando esta crise passar e todas essas moedas, que antes eram estocadas, voltarem ao mercado em busca de remuneração. Onde aplicá-las? O que fazer para enxugar toda essa enxurrada de dinheiro? Aplicar no Brasil, que paga 12% a.a? Aumentar a taxa de juros do FED? Ou deixar que haja uma desvalorização acentuada do dólar e que este perca um pouco sua imagem de moeda forte, líquida e porto seguro para qualquer crise?

Para essas e outras perguntas talvez encontraremos respostas até 2010 ou 2011, se as coisas andarem conforme as previsões moderadas e otimistas. Até lá, vamos acompanhar esta crise de perto, pois ela será lembrada e estudada por muitos, por ser a crise que se originou no centro do sistema capitalista e não nas periferias, como as dos últimos anos.

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domingo, 8 de março de 2009

Menopausa?


Não é o inferno, mas chega bem próximo disso, pelo menos no que diz respeito ao calor. Brincadeiras à parte, este é um período vivido pelas mulheres, por volta dos 50 anos, e que provoca alterações físicas e psicológicas.

Atualmente, existem diversos tratamentos que minimizam os efeitos desagradáveis da menopausa, por meio de terapias hormonais. Entretanto, um estudo recente revelou que as terapias que combinam estrogênio e progesterona, por pelo menos cinco anos, fazem com que o risco de sofrer câncer de mama seja multiplicado por dois.

A menopausa é a parada do funcionamento dos ovários, ou seja, quando a mulher deixa de menstruar. A palavra tem origem grega e quer dizer "pausa da menstruação". Apesar de ser mais comum ocorrer em mulheres a partir de 50 anos, há casos em que o processo é adiantado ou atrasado.

Os tratamentos para menopausa têm como objetivo diminuir, ou mesmo excluir, os sintomas mais comuns, como calores repentinos, secura vaginal, alteração do humor, diminuição da libido, entre outros.

Se bem que, para muitos especialistas, a redução do desejo sexual é muito mais uma questão cultural do que propriamente uma consequência da menopausa. Além disso, a falta de libido pode estar associada ao consumo de alguns medicamentos, como antidepressivos e anti-hipertensivos.


Mas não pense que a mulher, a partir dos 50 anos, está fadada a viver na menopausa até o fim de seus dias. Aliás, as alterações também não acontecem do dia para a noite; há um período de transição.

Este tempo, que corresponde ao antes, durante e depois da menopausa ganha o nome de climatério, que significa "fase crítica". De acordo com médicos, é no período que antecede a menopausa que acontecem as mudanças mais complicadas, na qual há picos de alta e de quase escassez da produção de estrogênio. Esse desequilíbrio produz alterações que afetam física e emocionalmente as mulheres.

Só um médico pode avaliar a necessidade de um tratamento de reposição hormonal, porque, assim como os sintomas variam em cada mulher, o corpo de cada uma reage de forma diferente aos medicamentos. O que foi bom para a sua vizinha, nem sempre pode funcionar com você.

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sábado, 7 de março de 2009

Excomunhão?


Esta semana, o caso da menina de nove anos que estava grávida de gêmeos ganhou repercussão ainda maior depois que foi realizado o aborto.

O suspeito de ter violentado a menina é o padrasto, de 23 anos, que já está preso. O homem mantinha relações sexuais com a criança há cerca de três anos.

A gravidez foi interrompida porque os médicos consideraram que havia risco de morte para a menina. O aborto foi realizado com base na legislação brasileira, que permite a cirurgia em casos específicos, como este.

A reação da Igreja Católica foi imediata: a mãe da garota e os médicos que participaram do aborto foram excomungados. Já o padrasto da menina, que confessou à polícia que abusava da garota e da irmã mais velha, de 14 anos e com deficiência mental, não recebeu a excomunhão.

Para a igreja, o aborto é um crime mais grave que o estupro.

De acordo com o direito canônico, a excomunhão é a penalidade máxima que a Igreja Católica pode aplicar. Na prática, significa excluir um indivíduo da religião. Entre os castigos a que são submetidos os excomungados está o impedimento de receber os sacramentos, como batismo, eucaristia, crisma e casamento.

Do ponto de vista espiritual, a igreja afirma que o excomungado, quando morrer, não vai para o céu, apesar de não dizer que ele vai para o inferno. (hã?)


Além do aborto, vários outros casos são passíveis de excomunhão, entre eles a agressão física contra o Pontífice, a violação do segredo da confissão e a apostasia, ou seja, a negação da fé.

Resta saber se a Igreja Católica vai esperar 500 anos para se arrepender e pedir perdão por atitudes extremas, como fez com os índios, admitindo que cometeu abusos quando tentou catequizá-los no período colonial.

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sexta-feira, 6 de março de 2009

IPVA?


Que é um imposto todo mundo sabe; e que é cobrado todos os anos, também. O que talvez seja novidade pra muita gente é o fato de que o valor pode ser restituído para quem teve o veículo roubado, pelo menos em São Paulo.

E não é pouca gente; somente de janeiro a junho do ano passado, mais de 80 mil pessoas tiveram o carro roubado ou furtado no estado de São Paulo.

Pela nova lei (13.032), assinada em maio de 2008 e retroativa a janeiro daquele ano, todo motorista que tiver o carro roubado ou furtado no estado de São Paulo não precisa pagar o imposto a partir do mês seguinte ao ocorrido e, se já tiver pago, terá o valor devolvido.

Para que o proprietário receba o valor é preciso, apenas, que ele registre um boletim de ocorrência do roubo ou furto.

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um imposto estadual cuja alíquota equivale, em média, a 3% do valor do veículo. Aí estão incluídos, além de carros, motos, aviões e embarcações.


A base de cálculo do IPVA é o valor venal do veículo, ou seja, o valor que leva em consideração o ano de fabricação, potência, modelo e tipo de combustível. O estado de conservação não é levado em conta, porque não seria possível avaliar cada veículo.

Sabe pra onde vão os valores arrecadados com a cobrança do imposto? Só Deus sabe, apesar de o governo afirmar que o dinheiro é utilizado na conservação e reforma de estradas estaduais.

Diante das atuais condições das rodovias, pode-se concluir que, ou os motoristas não estão pagando o IPVA em dia, ou o governo está pavimentando as estradas do além. Ou ainda uma terceira opção, que você já deve ter imaginado.

Essa semana, o governo anunciou que até abril serão devolvidos R$ 10,2 milhões a motoristas que tiveram o veículo roubado. No total, o benefício atinge 36,7 mil veículos e, de acordo com a Secretaria da Fazenda, o dono não precisa fazer nenhuma solicitação. A devolução é automática e para saber o valor a ser restituído é só acessar o site da secretaria. Boa sorte, você vai precisar.

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quinta-feira, 5 de março de 2009

Medida cautelar?


Quem acredita que os blogueiros estão livres para dizer, ou melhor, escrever o que pensam sem se preocupar com a 'censura', está enganado.

Visto por muita gente como um espaço democrático, no qual é possível opinar, satirizar e até mesmo denunciar, o blog já não é mais tão livre assim (e será que algum dia foi?)

Quando quem escreve toca na ferida, ou seja, expõe questões polêmicas ou faz alguma denúncia grave, é deletado. Foi o que aconteceu com o blog flit-paralisante, cujo conteúdo aborda a rotina dos policiais civis no Estado São Paulo.

A Justiça determinou que o blog, hospedado no domínio blogspot.com, fosse retirado do ar. O autor, entretanto, reativou o conteúdo em outro servidor, que pode ser conferido aqui.

A desativação do conteúdo foi solicitada por meio de uma medida cautelar e, de acordo com o delegado José Mariano de Araújo Filho, que cuida do caso, isso foi feito porque o autor do blog é um funcionário público que usou o veículo para difundir calúnia, injúria e difamação.

A medida cautelar é um procedimento preventivo, que é deferido pelo juiz quando há a comprovação de lesão de qualquer natureza ou motivo justo. Ela pode ser autorizada pelo juiz sem que a outra parte tome conhecimento.


Vale lembrar que a medida cautelar é provisória e está vinculada ao processo principal. Ela só manterá seus efeitos se, ao final da sentença, o juiz reconhecer sua legitimidade e legalidade.

A medida cautelar perde o valor se não for executada dentro de 30 dias ou se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento.

Não bastassem as restrições dos grandes (em tamanho) veículos de comunicação do país, que por motivo de 'força maior' não podem apresentar certas verdades, agora também os blogueiros são perseguidos.

A justiça só esquece de um detalhe: a curiosidade move a humanidade de tal forma que, quanto mais se tenta esconder, reprimir e impedir, mais se quer saber a respeito.

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quarta-feira, 4 de março de 2009

IDA?


Como diria minha avó: "tudo como dantes, no quartel de Abrantes". É isso mesmo, nada mudou desde que o decreto, alterando as regras de funcionamento do SAC, foi assinado pelo presidente Lula.

Se você tem alguma dúvida, basta ligar para qualquer 0800 e testar. As musiquinhas continuam, a demora no atendimento, a enrolação para o cancelamento de algum serviço, enfim, a mesma ladainha.

E não tem jeito, a área de telefonia é campeã quando o assunto é reclamação. Fixo ou celular, é fácil encontrar alguém que já teve problemas com o telefone.

Agora, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) criou o Índice de Desempenho no Atendimento (IDA). O indicador mede a qualidade do atendimento das operadoras aos seus clientes.

Segundo a Anatel, o IDA leva em consideração a capacidade da prestadora de atender as demandas no prazo de cinco dias, de diminuir a quantidade de reclamações, de reduzir pendências e de evitar reincidências.

Desse modo, quanto melhor o desempenho no atendimento às metas estabelecidas, maior o índice obtido pela operadora. A avaliação parte de nota 100 e diminui conforme as reclamações.


Aliás, as reclamações, que no ano passado chegaram a quase 1 milhão, podem ser feitas pelo telefone 133, do call center da Anatel.

A agência divulgou o ranking de desempenho das prestadoras no mês de janeiro, mas, como você bem sabe, ele não reflete a realidade. Por que? Francamente, quantas vezes você ligou para a Anatel para reclamar de um mau atendimento da sua operadora?

Sua orelha já está quente de ter ficado horas esperando na linha e ainda querem que você entre em contato com a Anatel para, mais uma vez, reclamar. Parece até piada.

De qualquer maneira, confira o ranking, do melhor para o pior:

TELEFONIA MÓVEL

EMPRESA ÍNDICE
Sercomtel Celular 100
CTBC Celular 96
Vivo 94
Claro 89
Telemig Celular 86
TIM GSM 84
Amazônia Celular 74
Oi Celular 69
Brasil Telecom GSM 59
AEIOU 41

TELEFONIA FIXA - LOCAL

EMPRESA ÍNDICE
Intelig 100
Sercomtel 100
CTBC Telecom 98
Oi 84
Brasil Telecom 80
GVT 73
Embratel 61
Telefônica 57
TIM 15


TELEFONIA FIXA - LONGA DISTÂNCIA

EMPRESA ÍNDICE
Sercomtel 100
Intelig 99
Oi 85
Brasil Telecom 77
Embratel 72
CTBC Telecom 71
Telefônica 62
GVT 46

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terça-feira, 3 de março de 2009

Melamina?


Não bastassem os produtos de qualidade duvidosa fabricados na China, o país foi envolvido em um escândalo depois de milhares de pessoas passarem mal por ingerir leite adulterado.

Mais de 300 mil pessoas foram afetadas com leite contaminado e pelo menos seis bebês morreram vítimas de intoxicação. O consumo do leite provocou, em muitas crianças, infecção urinária e o surgimento de pedras nos rins, o que não é comum na infância.

Pouco mais de seis meses após o escândalo do leite, a China investiga, agora, a produção de ovos falsos. Mais baratos que os ovos de galinha verdadeiros, eles têm, no lugar da proteína, metais e componentes sintéticos.

A gema é colorida artificialmente e a casca é feita à base de carbonato de cálcio. Há, inclusive, empresas que dão curso ensinando como produzir ovos falsos.

Voltando ao caso do leite contaminado, no começo deste ano a Justiça chinesa condenou vários acusados de comandar o esquema de adulteração à prisão perpétua e três deles à pena de morte.

A melamina é um produto químico utilizado na fabricação de plástico e materiais antichama. Na China, a substância foi misturada ao leite em pó para falsificar o controle de qualidade, e assim fazer com que o produto parecesse rico em proteínas.


Em menos de dois meses, a companhia agrária Sanlu - principal responsável pela adulteração do leite - envasou e vendeu mais de 813 mil toneladas de leite contaminado. O produto foi exportado para o mundo todo e os casos de contaminação foram registrados em vários países, principalmente na Europa, Ásia e Oceania.

A Associação da indústria Leiteira Chinesa prometeu indenizações às famílias afetadas pela contaminação do leite, como forma de amenizar o sofrimento e ganhar o seu perdão (sem comentários!)

Memória

Não se pode esquecer que há pouco tempo - em 2007 - o Brasil também esteve envolvido em esquema de adulteração de leite. Aqui foi acrescentada soda cáustica e água oxigenada ao leite UHT, para disfarçar a adição de água.

Isso porque a água misturada à substâncias como a soda cáustica gera um pH que altera os resultados de exames de crioscopia, feito para verificar se o leite contém água.

Estes são apenas alguns exemplos de fraudes que vem à tona, denunciados por alguém que não entrou no esquema da bandidagem; ou como no caso chinês, em que crianças tiveram que morrer para que a sociedade fosse alertada. Agora imagine quanta falcatrua acontece nos bastidores de indústrias e empresas sem que se tenha conhecimento.

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segunda-feira, 2 de março de 2009

Ato obsceno?


A discussão foi acirrada durante o carnaval, quando algumas pessoas aproveitaram o clima festivo pra extravasar. Flagrar homens urinando na rua é muito comum, mas nessa época muitos passam do limite.

Não há respeito pelas pessoas que passam pela calçada, e muitos homens nem fazem questão de se esconder. A desculpa nesses casos - e que não deixa de ser verdade, apesar de não justificar o ato - é que não existem banheiros suficientes para a demanda do carnaval.

O fato é que no Brasil se considera crime expor o órgão genital em público. De acordo com o artigo 233 do Código Penal, "praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público" tem como pena detenção de três meses a um ano, ou multa.

Mas, afinal, o que é o ato obsceno? Pois é, nem a própria legislação define a prática. Por isso, tudo vai depender de como o juiz irá interpretar a situação e é nesse contexto que urinar na rua pode acabar dando dor de cabeça para o mijão.

Foi o que aconteceu com um jovem, no Rio de Janeiro, ontem. Ele foi preso quando urinava perto de um muro, no centro da cidade. Em Diamantina, Minas Gerais, cerca de 20 pessoas foram presas no ano passado pelo mesmo motivo, enquanto dez estão respondendo a processos.

Talvez seja justamente pelo fato de os costumes mudarem com o tempo é que os legisladores tenham deixado a questão em aberto. Sim, porque se hoje é comum mulheres fazerem topless na praia ou casais se excederem nas carícias no meio da rua, houve um tempo em que um beijo em público foi considerado ofensa por muitas pessoas.

De mais a mais, senão pelo fato de que estão praticando ato obsceno ao urinar nas ruas e calçadas, que sejam punidos pela sujeira e, principalmente, pelo mau cheiro que deixam nas portas das casas alheias.

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domingo, 1 de março de 2009

Guacamole?


O nome não é lá muito atrativo, mas é sempre bom descobrir os benefícios de um alimento para a saúde, além de apenas satisfazer o paladar, é claro.

O guacamole é uma comida típica da cozinha mexicana, feita à base de abacate e outros temperos.

O que poucos sabem é que a iguaria ajuda a controlar o colesterol, melhorar o sistema circulatório e a pele. Por ser rico em ácido fólico é bastante eficiente no combate à anemia e doenças cardiovasculares.

Durante a gravidez, a ingestão de ácido fólico previne a má-formação do bebê.

Além disso, o abacate é rico em gorduras monoinsaturadas, que ajuda a reduzir o colesterol ruim, e antioxidantes, que impedem a ação dos radicais livres, adiando o envelhecimento.


A palavra guacamole vem da língua asteca "náuatle", na qual ahuacatl deu origem à palavra aguacate, em espanhol (abacate em português); e molli quer dizer mistura, molho. A fusão resultou em guacamole: mistura de abacate.

Agora, já sabendo das vantagens do guacamole, resta experimentar o sabor deste que pode ser um acompanhamento para saladas e aperitivos. Ele pode ser servido com tortilla ou salgadinhos de milho (Doritos) e cada 100g tem, em média, 170 Kcal.

Receita:

Ingredientes
1 abacate médio;
3 colheres sopa de azeite de oliva;
2 tomates médios sem sementes;
1 pimenta de sua preferência;
1/2 maço de coentro;
1 cebola média picada;
suco de 1 limão médio;
sal à gosto.

Modo de Preparo
Pique os tomates em cubos bem pequenos. Abra a pimenta ao meio, tire as sementes, e pique em pedacinhos. Pique as folhas de coentro bem finas e reserve.

Descasque o abacate, retire o caroço e coloque a polpa num recipiente. Amasse com um garfo e regue com o suco de limão. Adicione o tomate, a pimenta, o coentro, a cebola, o azeite de oliva e o sal. Misture. Sirva em seguida, logo depois de pronto, para evitar que o abacate escureça e fique amargo.

Se não for servir imediatamente, conserve o guacamole na geladeira junto com o caroço do abacate, que deve ser lavado e seco. Bom apetite.

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