sábado, 14 de março de 2009

Sódio?


É impossível falar da culinária brasileira sem citar o tempero. De norte a sul, passando por todos os estados, mudam os ingredientes, o modo de fazer, mas a comida é sempre bem temperada.

Alho, cebola, salsa, qualquer que seja a combinação, lá está ele, o sal, dando o gostinho que nenhum outro condimento consegue. E ele também acaba sendo usado em quase todos os produtos industrializados que consumimos.

É só virar a embalagem e procurar nas informações nutricionais pelo sódio. Ele é o elemento químico que forma o sal e contribui para o bom funcionamento do organismo.

O sódio é responsável por manter o volume de líquidos no corpo, além de transportar nutrientes para dentro das células. Ele é encontrado naturalmente em vários alimentos e, também, artificialmente, para melhorar o sabor, aumentar o prazo de validade e atuar como bactericida.

Entretanto, o excesso de sódio no organismo pode causar uma série de danos à saúde, como aumento da pressão arterial, doenças renais, má circulação e retenção de líquidos.


O problema é que os efeitos não são imediatos e, muitas vezes, as pessoas demoram anos para apresentar os sintomas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que uma pessoa consuma, no máximo, 2g de sódio por dia.

Mas não é que tem acontecido na mesa dos brasileiros. O consumo de sódio, segundo pesquisas, está duas vezes e meia acima do limite recomendado. Só pra se ter ideia, dois pedaços de pizza congelada contêm sódio suficiente para o dia todo.

Pra ficar mais fácil, um pacote de sal (500g), em uma casa com cinco pessoas, deve durar mais de 30 dias.

Como substituto do sal, na hora de cozinhar, podem ser usados ervas e outros temperos, como salsinha, coentro e cebolinha. Não fazem o mesmo efeito, é claro, mas ajudam a não salgar tanto a comida, e a saúde agradece.

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