terça-feira, 31 de março de 2009

Toxina botulínica?


Se você digitar o termo e fizer uma busca no google, certamente irá encontrar centenas, milhares de informações a respeito deste, que se tornou o método mais rápido e prático de se livrar das indesejáveis rugas.

A novidade é que, de uns tempos pra cá, ele passou a ser utilizado para outros fins, tão ou mais importantes que o original. Alguns pacientes que sofreram derrame cerebral têm recorrido aos benefícios da toxina botulínica, assim como crianças que têm o pé torto ou pessoas que apresentam transpiração excessiva.

Mais recentemente, a Anvisa aprovou a utilização no tratamento de pacientes com incontinência urinária, um mal que acomete, em média, 3 milhões de brasileiros.

Também chamada de Botox, afinal esta é a marca registrada mais famosa, a toxina botulínica é uma neurotoxina produzida pela bactéria clostridium botulinum, causadora do botulismo – uma forma grave de intoxicação alimentar.


Existem outras marcas da toxina, como o Dysport (sueco) e o Prosigne (chinês). A toxina botulínica é dividida em sete tipos, de A a G, sendo o tipo A utilizado tanto para o uso cosmético, quanto terapêutico.

A toxina foi descoberta no final da década de 1960 e sua primeira aplicação foi uma alternativa no tratamento do estrabismo – um defeito no alinhamento dos olhos.

Cada país determina, por meio do órgão que regula os procedimentos de saúde (no caso do Brasil a Anvisa), de que forma a toxina pode ser utilizada, ou seja, quais as aplicações. Mesmo assim, existem vários procedimentos não oficiais, como em caso de derrames, mas que têm sido bem aceitos.

Com a aprovação da toxina no tratamento de incontinência urinária, é possível pedir cobertura dos planos de saúde e, assim, beneficiar um maior número de pessoas. A aplicação é eficiente em casos de incontinência de urgência, ou seja, aqueles pacientes que perdem a urina antes de chegar ao banheiro.

Os resultados são temporários, com duração média de um ano, e a aplicação custa cerca de R$ 1.500. A utilização de botox só não é recomendada para pacientes com insuficiência respiratória e mulheres grávidas. O mais importante é procurar um médico (dermatologista ou cirurgião plástico) especializado no assunto.

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