quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Colesterol bom ou ruim? Depende

Entre inúmeras substâncias fundamentais para o nosso organismo, o colesterol é uma delas. Ele age na composição da membrana que envolve as células do corpo. Também é necessário para a formação dos hormônios sexuais, ácidos biliares e vitamina D. Mas seu desequilíbrio pode trazer sérios problemas ao organismo.

O colesterol elevado só se manifesta quando já está em um estágio avançado, por isso seu controle é muito importante. No Brasil, a relação entre colesterol alto e acidentes cardiovasculares (derrame cerebral) é a principal causa de morte entre homens e mulheres.

Existem duas maneiras pelas quais o nosso corpo recebe o colesterol: pelos alimentos e pelo próprio fígado, o que depende do metabolismo de cada pessoa.


Quando se mede o colesterol do sangue, o que se tem é o valor do colesterol total. Nele estão o HDL (High Density Lipoprotein), também conhecido como bom colesterol, e o LDL (Low Density Lipoprotein), ou mau colesterol.

Pesquisas afirmam que quando o HDL (bom colesterol) é maior que o esperado, ou está nas faixas superiores do que é considerado normal, a ocorrência de doenças cardiovasculares é menor. Ele tem a capacidade de retirar o colesterol depositado em placas e levar de volta ao fígado para processamento e excreção intestinal.

Se o valor for muito baixo, acarreta em um importante fator de risco. As mulheres, principalmente antes da menopausa, são quem mais apresentam altos níveis do colesterol bom.

O LDL (mau colesterol) apresenta relação com a ocorrência de doenças cardiovasculares porque ele se instala na parede de artérias e inicia a formação de placas, que, em estado avançado, causam obstrução do vaso. Portanto, a sua redução diminui a incidência de infartos, angioplastia e de mortes, até mesmo por outras causas.

Valores - O colesterol total é considerado desejável quando está abaixo de 200 mg/dL, no limite quando está entre 200 e 239 mg/dL e elevado quando é maior que 240mg/dL. O ideal é que o LDL seja menor que 100 mg/dL e o HDL maior que 40 mg/dL. Você descobre isso indo ao médico.

Exercícios - A prática de exercícios físicos ajuda em aspectos relacionados ao controle do colesterol no organismo, bem como na circulação do sangue em geral e no gasto de energia.

Alimentação - É recomendada a menor ingestão de gorduras saturadas, encontradas nas carnes bovina, suína e ovina, em produtos com base no leite integral, como manteiga, creme e queijos, e em ovos.As gorduras trans devem ser bem reduzidas. Elas estão presentes em alimentos pré-cozidos, bolos, pipocas e batatas fritas. Devem-se utilizar gorduras mono ou poli saturadas, existentes nos óleos de oliva, canola, milho, soja, girassol. É aconselhável comer peixe, em média duas vezes por semana, porque alguns peixes do mar contém Ômega 3 (cárdio protetor), como o bacalhau, cação, salmão. O consumo de fibras é sempre bem-vindo, porque elas levam o colesterol para fora do corpo, através do tubo intestinal. As fibras estão presentes em verduras, cereais e saladas.



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