segunda-feira, 13 de abril de 2009

Conab?


Não bastassem os prejuízos causados por fenômenos naturais (granizo, estiagem, ventos), os produtores de grãos também sofrem com os efeitos da crise mundial. Este ano, as previsões de safra já foram estimadas diversas vezes e, apesar das elevações nos últimos meses, os números são inferiores aos do ano passado.

A última estimativa, divulgada na semana passada, para a safra 2008/2009 aponta uma colheita de 137,57 milhões de toneladas. A do período passado foi de 144,13 milhões.

Para evitar a queda dos preços pagos aos produtores, além de garantir a comercialização dos grãos, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai fazer o primeiro leilão de contrato de opção de arroz este ano.

Serão ofertados contratos para 100 mil toneladas de arroz do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Este instrumento garante o preço e sinaliza a tendência de mercado para os produtores; é uma espécie de seguro contra queda dos preços.


Quando os agricultores adquirem esses papéis, eles passam a ter o direito de vender o produto ao governo, a um preço definido anteriormente. Mas eles não obrigados a fazer isso; se o preço de mercado estiver maior, eles podem escolher outras opções de venda.

A Conab é uma empresa pública, ligada ao Ministério da Agricultura, criada em 1990. Desde então, atua na gestão de políticas agrícolas e de abastecimento, com o objetivo de assegurar o atendimento das necessidades sociais.

Também atua em parceria com programas sociais do governo federal, como o Fome Zero, sendo responsável pelo recebimento, armazenamento e distribuição dos donativos.

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domingo, 12 de abril de 2009

Cicloturismo?


Eles estão organizados em clubes e espalhados pelo mundo todo. São praticantes de um esporte pouco divulgado, mas com um número cada vez maior de adeptos. A razão de ser pouco conhecido é simples: não se trata de uma competição; portanto não há vencedores, medalhas ou premiações.

O cicloturismo é, antes de tudo, uma modalidade esportiva voltada ao lazer. De acordo com praticantes, é a integração entre homem e natureza da forma mais literal possível, ou seja, montado em uma bicicleta e em contato direto com o sol, vento, chuva, enfim, todas as mudanças climáticas.

No início podem ser pequenos passeios – até mesmo para que se adquira condicionamento físico –, que, com o tempo, se tornam grandes viagens. O cicloturista geralmente segue um roteiro, com os locais por onde vai passar previamente definidos, e prefere estradas alternativas (de terra) em vez de rodovias movimentadas.


Mas isso não quer dizer que não passem por estes caminhos. O objetivo de quem pratica o esporte é, além de manter contato com o meio ambiente, conhecer pessoas e culturas diferentes. As viagens são feitas em grupo ou individualmente e podem durar um fim de semana, alguns dias ou até meses.

Há empresas de turismo que oferecem passeios de travessia entre estados, com roteiros que incluem praias desertas, cachoeiras, trilhas em florestas, entre outros.

No Brasil, os adeptos do cicloturismo preferem bicicletas mais resistentes (mountain bikes) por causa dos terrenos acidentados que podem encontrar no caminho. Para quem se animou e tem vontade de participar de atividades como esta vale a pena conferir algumas dicas no site do Clube de Cicloturismo.

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sábado, 11 de abril de 2009

Radioterapia?


Pra muita gente, feriado é sinônimo de comemoração, desculpa pra viajar, ou até mesmo de ficar em casa, descansando. Pra outros, motivo de preocupação e medo.

Quem enfrenta radioterapia tem, muitas vezes, o tratamento interrompido por vários dias devido aos feriados, quando os hospitais ou clínicas simplesmente fecham.

E não é só isso. Há, também, dias em que os aparelhos passam por manutenção ou, ainda pior, quebram. Sem contar o tempo que as pessoas aguardam, em filas do SUS, até conseguir vaga. Para os pacientes que dependem da radioterapia isso pode comprometer o controle do câncer e diminuir a chance de cura.

Todas essas informações fazem parte de um estudo, que acompanhou 560 pacientes com câncer e demonstrou que 62,5% tiveram o tratamento interrompido.


A radioterapia é um tratamento bastante comum entre pessoas com câncer. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 60% dos pacientes precisam deste tipo de tratamento.

O método consiste na utilização de radiação para destruir as células que apresentam o tumor. A dose de radiação tem de ser bastante precisa para que as outras células não sejam afetadas.

A radioterapia pode ser feita de duas maneiras: por teleterapia, em que o paciente recebe a radiação externamente; e por braquiterapia, em que a radiação é colocada dentro do seu corpo.

O mais comum é que os pacientes se submetam a cinco sessões semanais por um período de duas a oito semanas, sem parar. A eficiência da radioterapia, no entanto, depende de diversos fatores, entre eles a sensibilidade do tumor.

E o corpo sente todos os efeitos do tratamento. Queimaduras na pele, feridas na boca, diarréia, dor ao urinar, enjoo e vômito são apenas alguns deles. Na luta contra o câncer a radioterapia é mais uma arma de que o paciente dispõe.

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

AIE?

As previsões não são nada boas. A projeção para a demanda de petróleo neste ano, que já era baixa, foi reduzida em um milhão de barris diários, isto é, para 83,4 milhões de barris por dia.

A expectativa, diante do cenário mundial de recessão, era de que houvesse crescimento da produção de petróleo, mesmo que muito pequeno. No entanto, já se prevê contração de 1,4% do PIB mundial.

De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE) – entidade que analisa e recomenda sobre as boas práticas para a energia – o mundo não tem feito nada muito relevante para mudar essa situação.


A reunião do G-20, segundo a AIE, com exceção do aumento de recursos para o FMI, apenas reafirma medidas monetárias e fiscais já existentes. Problemas como aumento do desemprego, redução das vendas no comércio e queda na produção industrial, avançam sem solução.

A AIE, cuja sigla em inglês é IEA (International Energy Agency), foi criada durante a crise do petróleo na década de 1970. Naquela época, seu papel principal era coordenar medidas que garantissem o abastecimento de petróleo para o mundo.

Atualmente, a organização possui 28 países membros (o Brasil não faz parte) e trabalha com foco nas políticas de mudanças climáticas, novas tecnologias de energia e colaboração com os grandes consumidores de energia.

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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Renavam?


Na contramão da crise, e de todos os efeitos devastadores que ela tem gerado, andam os resultados positivos das vendas de carros no país. Embaladas pela redução do IPI – medida adotada pelo governo em dezembro passado –, as vendas bateram recorde no primeiro trimestre do ano.

De acordo com dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), de janeiro a março foram emplacados 668.314 novos veículos, entre carros, caminhões e ônibus.

A Fiat liderou o ranking com 152.700 unidades vendidas, seguida pela Volkswagen, com 151.700 e General Motors, com 123.300 unidades.

Diante da euforia para a aquisição de um automóvel, o governo decidiu prorrogar o corte do IPI, para carros novos 1.0, até o mês de junho.


Sistema e código

O Renavam é um sistema que registra todos os veículos do país, desde a fabricação, passando pelo emplacamento, troca de dono, mudança de estado, até a saída de circulação.

O banco de dados que faz esse controle foi renovado em 2006, transformando o Renavam no cadastro oficial de veículos do país. O código Renavam, número identificador de cada veículo dentro do sistema, é efetuado pelas unidades do Detran, em cada estado, e controlado pelo Denatran.

Nele estão contidas todas as informações do proprietário, inclusive o endereço. Com isso, é possível levantar o histórico do veículo na hora de comprar um carro usado, verificando, por exemplo, se há queixa de roubo, multas excessivas ou bloqueio judicial.

Mais informações aqui

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quarta-feira, 8 de abril de 2009

ZPE?


Eles lutaram pela conquista de benefícios para empresas exportadoras e agora pedem mais tempo para se adequar à lei. Governadores do Nordeste querem que o governo federal estenda o prazo para o cumprimento da lei 11.508, que vence em julho deste ano, para 2010.

A lei trata da regulamentação das atividades das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs). Das 17 zonas criadas, apenas quatro estão com a infraestrutura concluída.

As ZPEs são áreas em que empresas têm produção destinada à exportação e recebem incentivo do governo federal, como a suspensão do pagamento de alguns impostos (IPI , Cofins, PIS, Pasep), liberdade cambial (não são obrigadas a converter em reais as divisas obtidas com exportações), além de contar com procedimento aduaneiro simplificado.


O presidente Lula assinou ontem o decreto que complementa a regulamentação das zonas. Ficaram definidos os critérios para instalação de empresas, gestão, procedimentos de fiscalização e vigilância nas ZPEs.

Com essa medida, o governo tem a intenção de equilibrar o desenvolvimento econômico e social de algumas áreas específicas (Norte, Nordeste e parte de Minas Gerais e Espírito Santo) com o restante do país.

Além disso, pretende gerar empregos, atrair investimentos internacionais e aumentar a competitividade das exportações brasileiras. Com relação ao prazo para o cumprimento da lei, que vence em julho, o governo ainda não se manifestou.


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terça-feira, 7 de abril de 2009

Acomplia?


Ele voltou. Depois de alguns meses de suspensão, determinada no Brasil pela Anvisa e nos demais países pela FDA, o Acomplia teve seu uso e comercialização liberados.

O remédio foi vendido por mais de um ano no Brasil até ser proibido em outubro de 2008. A alegação dos órgãos reguladores foi a de que estudos apontaram risco de desenvolvimento de problemas psiquiátricos em pacientes que faziam uso da medicação.

O Acomplia, cujo princípio ativo é o rimonabanto, é um medicamento usado para combater a obesidade, fabricado pelo laboratório francês Sanofi-Aventis. O remédio é indicado para pessoas que, além de serem obesas, apresentam algum fator de risco, como diabetes tipo 2.

Ficou mais conhecida como pílula antibarriga e, mesmo com a proibição da venda, o Acomplia sempre foi encontrado em sites como o MercadoLivre.


O medicamento funciona inibindo o apetite e, com isso, reduz os índices de triglicérides no organismo, melhora o controle das taxas de açúcar no sangue, ajuda a regular o diabetes e aumenta o colesterol bom.

Agora, o Acomplia será comercializado em farmácias, mediante apresentação de receita médica controlada, pelo preço máximo de R$ 225 para a caixa com 28 comprimidos.

Para conseguir emagrecer e evitar reações adversas – como mudança de humor, depressão, náuseas e tonteiras – o paciente deve receber orientação profissional, além de seguir uma dieta balanceada e fazer exercícios físicos. Os que esperavam um processo milagroso vão ter de esperar um pouco mais; a ciência ainda não chegou lá.

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