terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Rinoplastia?


Discutir se uma pessoa deve ou não se submeter a uma cirurgia plástica é bobagem. Mesmo porque, muitas vezes, ela é feita por problemas de saúde e não por vaidade.

Em alguns casos é possível unir o útil ao agradável, caso da rinoplastia. Ao mesmo tempo em que o paciente "ganha" um novo perfil, podem ser feitas correções de desvio de septo, por exemplo.

A rinoplastia é a cirurgia plástica que corrige defeitos ou deformidades no nariz, naturais ou provocadas por acidente.

O que muita gente não sabe é que de cada dez pacientes que fazem rinoplastia, quatro voltam para refazê-la, seja porque não gostaram do resultado ou para corrigir pequenos defeitos.

Os dados são da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que afirma também que um terço destes pacientes têm de enxertar cartilagem (da orelha) ou osso (da calota craniana) para preencher a área lesada na cirurgia anterior.


A rinoplastia é a terceira cirurgia plástica mais realizada no Brasil, ficando atrás apenas do implante de silicone e da lipoaspiração.

A cirurgia pode aumentar ou diminuir o tamanho do nariz, corrigir desvio de septo, alterar a forma e a posição da ponta.

As cicatrizes são praticamente imperceptíveis porque os cortes são feitos na parte interna do nariz. A pele é descolada das cartilagens e do osso e depois são dados pontos no local.

O paciente pode receber anestesia local ou geral, dependendo do tamanho da cirurgia, além das condições físicas e psicológicas.

Nos primeiros dias após a rinoplastia é comum o aparecimento de inchaço e hematomas, que algumas semanas depois desaparecem.

De acordo com cirurgiões plásticos, a pessoa está apta a voltar às atividades normais, como trabalho e escola, na primeira semana depois da cirurgia. No entanto, atividades físicas devem esperar mais algum tempo, assim como a exposição ao sol.

O mais importante em caso de cirurgias plásticas, independente da finalidade, é a preocupação na escolha de um bom profissional.

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