sábado, 13 de dezembro de 2008

Pin-up?


Elas foram símbolo de sensualidade durante várias gerações. Imagens eróticas, porém não pornográficas, povoaram o imaginário masculino e ajudaram a desencadear a revolução sexual nos anos 1960.

Fotos em calendários, desenhos e pôsteres decoravam as paredes dos quartos de jovens. As pin-ups provocavam o desejo; mais que mulheres, eram fantasias.

Hoje sinônimo de fotografia de mulher bonita em pose provocante, o termo surgiu na década de 1940 e se refere ao ato de pendurar, espetar (do inglês, to pin-up).

Dentre as várias pin-ups que se destacaram e ficaram famosas, uma foi notícia essa semana: Bettie Page, que morreu aos 85 anos, vítima de uma pneumonia. Há dez dias ela havia sofrido um ataque cardíaco e, desde então, esteve internada.

Na década de 1950, Bettie Page era a modelo mais fotografada do mundo e o ápice de sua carreira foi marcado pelo ensaio para a revista Playboy.


Bettie teve uma infância difícil, foi molestada pelo pai na adolescência e acabou em um orfanato, junto com duas de suas irmãs.

Mais tarde foi professora, secretária e tentou, sem sucesso, a carreira de atriz em Hollywood.

No auge do sucesso, Bettie Page abandonou a carreira, se converteu ao cristianismo evangélico e passou anos lutando contra uma doença mental.

Ela se negava a ser fotografada, justificando que gostaria de ser lembrada com a imagem que a consagrou.

Atualmente, as pin-ups aparecem em histórias em quadrinhos, estilizadas por desenhistas ou ainda servem de inspiração para a moda. O look pin-up empresta charme a algumas famosas, como Katy Perry, Amy Winehouse e Dita Von Teese.

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