Já faz algum tempo que "ficar" se tornou hábito entre jovens. Aquela velha história de conhecer, pedir em namoro e só depois trocar o primeiro beijo, ficou num passado muito distante.
Atualmente, é comum homens e mulheres beijarem várias pessoas na mesma noite. O que muitos não sabem é que a quantidade de parceiros esconde um risco perigoso.
Mais conhecida como "doença do beijo", a mononucleose é uma infecção transmitida pelo vírus Epstein-Barr, por meio da troca de saliva, ou seja, do beijo.
A doença ganhou esse apelido por causa de uma epidemia que tomou conta de uma universidade nos Estados Unidos, quando vários estudantes que participavam de um piquenique foram infectados pelo vírus.
Sintomas
Muitas pessoas não manifestam os sintomas nunca, apesar de o vírus permanecer no organismo.
Os que apresentam os sintomas sentem dores no corpo, febre, dor de garganta, vômito, mal-estar e cansaço.
A doença pode durar entre um e dois meses e, em casos mais graves, pode evoluir para uma meningite.
Confusão
Por causa do mal-estar que causa, a mononucleose pode ser confundida com uma gripe forte ou amidalite e, por este motivo, o diagnóstico tende a demorar.
Diagnóstico
Um exame de sangue pode comprovar a doença, porque há um aumento dos linfócitos. Um outro indício é o inchaço de gânglios.
Prevenção
Por enquanto não há um meio eficaz de prevenir a doença, a não ser evitando o beijo. Pesquisadores desenvolveram uma vacina para impedir a transmissão do vírus, mas o máximo que conseguiram foi reduzir o risco de infecção da mononucleose.
Mesmo assim, o medicamento ainda precisa passar por outros testes antes de ser comercializado.
A notícia boa é que a grande maioria dos infectados tem um curto período de mal-estar, e logo estão recuperadas. Muitos, aliás, nem chegam a saber que tiveram a “doença do beijo”.
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