domingo, 16 de novembro de 2008

Pnuma?


Não, você não leu errado. Apesar de estranha, a sigla tem um significado muito importante. Quando se fala em consciência ambiental o conceito vai muito além da preservação da natureza.

O cuidado com as florestas, rios e animais é apenas uma parte, de um todo, que abrange a preservação de todas as espécies, inclusive a nossa.

Se algum dia a falta de informação foi justificativa para a devastação dos recursos naturais, hoje isso não passa de hipocrisia.


Em nome do progresso e com a ajuda da globalização, florestas são derrubadas dando lugar a plantações e pastos para a criação de animais; rios são poluídos com esgoto doméstico e animais são extintos com a caça predatória.

Tudo isso resultado de ações humanas e parte integrante de estudos do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). Criado em 1972, o órgão procura o equilíbrio entre interesses nacionais e o bem global, para unir os países e fazer com que enfrentem os problemas ambientais em conjunto.

Em relatório divulgado esta semana, constatou-se que o comércio internacional afeta negativamente o meio ambiente.

A pressão sobre esses países acontece, em grande medida, porque suas economias dependem das exportações e, conseqüentemente, do crescimento desordenado de áreas de cultivo.

Os produtos agropecuários e matérias-primas representam 47% das exportações do Brasil, 60% para a Argentina, 70% para o Uruguai, 80% no Chile e 87% no Paraguai.

Relatórios são apresentados, alertas são divulgados e, cada vez mais, desastres naturais, conseqüentes da negligência do homem, acontecem. Nada mais falta acontecer para chamar a atenção da sociedade. Ou ainda falta?

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