sábado, 31 de janeiro de 2009

FAT?


É impossível, ou pelo menos inevitável, falar de economia, dinheiro, crédito, sem falar em crise financeira. A boa notícia, que beneficia principalmente aposentados e pensionistas, é o aumento do salário mínimo.

A partir de amanhã, o mínimo passa a valer R$ 465, um aumento real de pouco mais de 6%. Não é o ideal, mas, diante das circunstâncias atuais, o melhor é se contentar.

Como vimos nos últimos meses, o governo adotou uma série de medidas para incentivar o consumo, como a redução do IOF para a compra de motos e do IPI para carros populares.

Com isso, a venda de carros usados diminuiu consideravelmente e deixou o setor enfraquecido.

Agora, o governo quer aquecer o mercado de usados criando uma linha especial de financiamento. Para isso, deve ser utilizado dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).


Normalmente, os recursos do FAT são direcionados para investimentos ou capital de giro. A principal fonte de dinheiro do FAT é composta pelas contribuições para o PIS (Programa de Integração Social).

A criação da linha de financiamento depende da aprovação do Conselho Diretivo do FAT, e deve ser operada pelo Banco do Brasil a uma taxa de juros bem menor que a praticada atualmente, de cerca de 1,8% ao mês.

Mais uma vez, estimula-se o consumo desenfreado com atrativos momentâneos. E durante a empolgação ninguém se lembra de comentar sobre a estabilidade no emprego.

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