sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

CUT?

Uns gostaram, outros nem tanto. Como em todas as decisões tomadas pelo Copom, há sempre os que defendem uma queda radical da taxa Selic, enquanto os mais conservadores apostam na redução sutil.

Na última reunião do Copom, esta semana, ficou definida a taxa Selic em 12,75% ao ano, uma redução de um ponto percentual na taxa básica de juros.

Tanto a Fiesp quanto a Fecomercio-SP acreditam que o ideal seria algo em torno de 9%, mas acreditam que a atitude já representa um avanço.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), por meio de seu presidente Artur Henrique, aponta que a redução em um ponto percentual é insuficiente, mas esperava queda menor.

No mesmo dia em que foi anunciada a nova taxa de juros, manifestações promovidas pela CUT e outras centrais sindicais ocorreram em todo o país.


Os trabalhadores foram às ruas protestar contra as demissões e em favor da redução da Selic. Tudo isso acontece no momento em que milhares de profissionais perdem o emprego em consequência da crise financeira.

A CUT é uma organização sindical brasileira que tem como lema a defesa dos interesses da classe trabalhadora, pelo menos é o que pregam seus seguidores.

Entre os objetivos da central estão a organização e representação dos trabalhadores, do setor público e privado, por melhores condições de trabalho.

A CUT foi criada em 1983, em São Bernardo do Campo, São Paulo. É a maior central sindical da América Latina e a quinta maior do mundo.

Em tempos de crise, consumidores receosos compram menos, as vendas caem e, consequentemente, a produção diminui. Seguindo a lógica do raciocínio, o passo seguinte não poderia ser outro: demissões em massa, ou seja, desemprego.

Nenhum comentário: