segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

BNDES?


Para a compra da televisão, do primeiro carro, ou para abrir o próprio negócio. Não importa o valor do produto ou o tamanho do investimento quando se fala em sonho realizado.

Enquanto alguns economizam durante anos, outros recorrem aos financiamentos, pagamentos a prazo ou empréstimos. E aí, quanto maior o valor, maiores devem ser as garantias de que haverá restituição.

Mesmo com os devidos cuidados, situações desagradáveis podem acontecer. É o caso do Brasil que, atualmente, enfrenta um problema desse tipo.

Começou no fim do ano passado quando o governo do Equador resolveu não mais pagar o empréstimo concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) àquele país.

O dinheiro serviu para a construção da Usina Hidrelétrica de San Francisco, no interior do país. Mas, segundo o governo equatoriano, houve falhas na estrutura que causaram a interrupção de energia, provocando prejuízos ao Equador.


Apesar das declarações de que o país não pagaria o empréstimo, o governo brasileiro acabou recebendo, na semana passada, o pagamento das parcelas em atraso.

O BNDES é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e foi criado em 1952, quando ainda era uma autarquia (entidade autônoma sujeita à fiscalização do Estado).

Entre outras atribuições, o BNDES apoia empreendimentos que contribuem para o desenvolvimento do Brasil. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo para o desenvolvimento de projetos de investimentos e comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, e também para o incremento das exportações brasileiras.

Mas não pense que o Equador desistiu da intenção de não pagar o empréstimo. O presidente, Rafael Correa, se comprometeu a pagar o montante original de US$ 243 milhões, enquanto um tribunal arbitral decide sobre o caso. Só resta esperar.

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