domingo, 18 de janeiro de 2009

UV?


Quase ninguém resiste à tentação de comprar óculos de sol na praia, em camelô ou mesmo em lojas de departamentos. Tem gente que nem é habituado a usar, mas no verão eles são praticamente obrigatórios.

Depois de passar protetor solar, colocar um boné ou chapéu parece que fica faltando alguma coisa e os óculos acabam sendo o último detalhe.

O que muita gente não leva em conta é o cuidado na hora de adquirir óculos escuros. O preço baixo e a comodidade de comprar em locais populares facilitam a compra errada, além do que o modelo de óculos acaba pesando na decisão.

E muita gente se engana se pensa que lente escura é sinônimo de proteção. Na hora de comprar é importante prestar atenção se a lente tem proteção UV.

A radiação é a energia que vem do sol e é distribuída em vários comprimentos de onda, que vão desde o infravermelho até o ultravioleta (UV).


Os raios ultravioleta são divididos em três categorias:

Raios ultravioleta C, que são os mais perigosos para a saúde, no entanto praticamente não alcançam a terra, sendo absorvidos pela camada de ozônio; raios B, principais causadores de câncer de pele; e raios A, responsáveis pelo bronzeado e consequente envelhecimento da pele.

Daí que se originam os termos bastante ouvidos quando se compra óculos de sol: com proteção UVA e UVB.

Lentes com essa proteção são mais caras e, por este motivo, os óculos adequados têm custo maior. Usar óculos sem proteção é mais prejudicial do que não usar nenhum óculos de sol.

Vale lembrar que as lentes não devem provocar distorções na imagem e o ideal é que a proteção seja de, no mínimo, 90%. Verifique sempre a certificação do Inmetro.

Apesar de os efeitos não serem imediatos, a longo prazo pode haver irritação, diminuição na percepção de detalhes, formação de catarata e, em casos mais graves, até câncer. Cuidar dos olhos é fundamental.


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