terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Eclipse solar?


Ele não ocorre com tanta frequência e, por esse motivo, desperta a curiosidade e aguça a imaginação das pessoas há tanto tempo.

Se atualmente ele ainda é um mistério pra muita gente, imagine há milhares de anos quando não havia todo o aparato científico que o explicasse.

Ontem, o primeiro eclipse solar do ano pôde ser visto completamente no oeste da Indonésia e, parcialmente, em alguns países no sul da África e Austrália.

Em agosto de 2008, Canadá, Groenlândia, Rússia, Mongólia, China e Ártico foram presenteados com o eclipse total do Sol e o próximo está previsto para o dia 22 de julho.

O eclipse solar é um fenômeno que ocorre quando a lua passa em linha reta entre a Terra e o Sol. Neste momento, a sombra da lua passa sobre a superfície terrestre e encobre a luz do Sol.

Isso só acontece duas vezes por ano, quando a lua atravessa o plano orbital da Terra. Mas isso não é condição suficiente para que o eclipse aconteça. É preciso que a lua esteja, no caso do eclipse solar, na fase de lua nova.


O eclipse pode ser classificado como sendo total, quando a parte central do Sol é encoberta; parcial, quando a porção da superfície do Sol é encoberta; e anular, quando uma pequena parte do disco solar é vista em forma de anel. Isso tudo, claro, em relação ao observador que se encontra na Terra.

Cuidado

Não se deve olhar diretamente para o Sol no momento em que acontece um eclipse, principalmente quando há maior escuridão.

Acontece que a pupila, por causa da falta de luz, se dilata deixando que mais luz passe. O brilho da coroa solar que se forma fica visível e pode causar dano irreversível à retina.

Chapa de raio-X, filme fotográfico, óculos escuros ou qualquer outra invenção caseira não protegem os olhos e, portanto, não são formas seguras.

O que fazer

O melhor é projetar a imagem do sol. É só pegar dois pedaços de papelão, furar um deles com a ponta de um lápis e ficar de costas para o Sol.

Com uma das mãos segurar o papelão com o furo e o outro pedaço atrás dele. A luz passa pelo furo e projeta a imagem no papelão.

Existem, é claro, óculos especialmente desenvolvidos para isso, mas que não são fáceis de encontrar. Agora é só esperar o próximo eclipse e aproveitar.

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