domingo, 12 de outubro de 2008

Inmetro?


É bem provável que os pais já tenham comprado o presente de Dia das Crianças e a essa hora elas estão se divertindo com o novo brinquedo. Mas será que no ato da compra eles se preocuparam em verificar se o produto era adequado à idade? E mais, prestaram atenção se havia o selo do Inmetro na embalagem?

Isso mesmo, todo brinquedo vendido no comércio brasileiro deve apresentar o selo de qualidade do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). É ele que garante a procedência do produto, além de atestar a qualidade do mesmo por meio de testes.

Todo cuidado é pouco quando se trata da segurança de crianças e nessa época a atenção deve ser redobrada. De olho em uma das datas mais importantes para o comércio, muitos lojistas adquirem produtos contrabandeados que, apesar do preço baixo, podem acabar com a alegria da criançada.


Por trás da comercialização desse tipo de produto está muito mais do que a simples concorrência desleal. Muita gente pensa que são mais baratos apenas porque sobre eles não incidem impostos, mas a verdade é que muitos brinquedos são fabricados com a utilização de mão-de-obra escrava, em alguns casos infantil.

Somente para o Dia das Crianças o Inmetro analisou 15 diferentes brinquedos, todos chineses, que foram apreendidos pela Receita Federal. De acordo com relatório apresentado pelo órgão, todos foram reprovados por não estarem em conformidade com pelo menos três dos seis itens analisados.

História

O Inmetro, criado em 1973, é um órgão do governo federal ligado ao Ministério do Desenvolvimento. Entre as atribuições do instituto estão a manutenção e o aperfeiçoamento dos padrões nacionais de medição; e a verificação e fiscalização dos instrumentos de medir e dos produtos pré-medidos. Os testes realizados pelo Inmetro são bastante conhecidos da população e os resultados geralmente surpreendem.

Repercussão

No caso de brinquedos, além das apreensões, ficaram famosos os casos de recall por causa de irregularidades. Na televisão o Fantástico exibe quadro em que o Inmetro avalia produtos como, saco de lixo, desinfetante, colchão, secador de cabelo, entre outros.

Mas, no final das contas, o maior fiscal continua sendo o consumidor que tem nas mãos o poder de decisão sobre aquilo que adquire.

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