domingo, 26 de outubro de 2008

Gastronomia molecular?


Por que toda vez que eu faço um bolo fica solado, embatumado, duro? Muita gente se pergunta isso depois de tentar várias vezes sem sucesso. Seguir a receita, com as quantidades certas e o modo de preparo adequado vai além da coincidência.

Poucos se dão conta de que por trás dos segredinhos da vovó e da sabedoria popular estão explicações científicas, que desvendam, por exemplo, os mistérios do suflê perfeito, o ponto exato de derretimento do açúcar, entre outros.

Quem responde a estes enigmas é a gastronomia molecular. Ela é o estudo científico dos processos físicos e químicos que acontecem durante o cozimento, ou seja, uma investigação sobre os diversos aspectos que influenciam no resultado das receitas culinárias.

O termo “gastronomia molecular” foi proposto pelo físico húngaro Nicholas Kurti e pelo químico francês Hervé This, e os primeiros passos destes estudos foram dados ainda na década de 1980.

Já conhecida na Europa, a gastronomia molecular começa a ganhar força no Brasil, com a especialização de chefs cada vez mais preocupados em elaborar novos pratos, com base em novas técnicas.

E aí, faz-se necessário diferenciar a “gastronomia molecular” da “cozinha molecular”. A primeira, como já foi explicada, é o estudo científico que cria novos métodos e técnicas, enquanto a cozinha molecular aplica estes conceitos na preparação da comida.

Tomar conhecimentos dos benefícios dos alimentos e da melhor maneira de prepará-los pode contribuir para uma vida mais saudável e equilibrada.

2 comentários:

Vanessa Gonçalves disse...

por isso que meus bolos sempre saiam zoados?
rsrs
bjs

Anônimo disse...

Kátia Flávia,
não só o bolo, como também o arroz papa e o macarrão grudento...rsrsrsrs
bjus
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Ronan Pierote