Dietas exageradas, prática excessiva de exercícios físicos, uso de medicamentos e o resultado: perda de peso, melhora na auto-estima, aceitação da sociedade, enfim, sucesso pessoal e profissional. A fórmula parece perfeita, mas, em algum momento, pode haver desequilíbrio e as conseqüências são desastrosas.
A idéia de perfeição mostrada pela mídia, quando impõe um padrão de beleza específico, influencia adolescentes, principalmente meninas, a se encaixar neste esteriótipo. Especialistas acreditam que esta pode ser a principal causa de transtornos alimentares, que também pode ter início por causa de rejeição familiar, abuso sexual na infância, bullying ou perda de um ente querido.
A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar em que a pessoa deixa de se alimentar corretamente com o propósito de emagrecer. Ela se enxerga acima do peso e, por isso, o emagrecimento se torna exagerado, bem abaixo do adequado para a idade e o tamanho.
O medo de engordar faz com que a pessoa anoréxica evite fazer refeições, aumente a carga de atividades físicas, passe a tomar laxantes e diuréticos, além de praticar o jejum e o vômito provocado.
Apesar de afetar principalmente mulheres, a doença tem acometido cada vez mais homens. O Ambulim, maior ambulatório para tratamento de transtornos alimentares da América Latina – da Universidade de São Paulo (USP) – inaugurou este ano uma ala exclusiva para o atendimento do sexo masculino.
Desde a fundação do Ambulim, em 1992, até o ano passado, foram atendidos cerca 1900 meninas e somente três rapazes. Até o mês de junho deste ano, 20 homens já passaram por lá.
Correlação
Algumas pessoas podem desenvolver, concomitantemente à anorexia, a bulimia nervosa, outro tipo de transtorno alimentar. As causas são semelhantes às da anorexia e, nesse caso, após um período em jejum, a pessoa se alimenta de forma exagerada. Depois disso, tomada por um sentimento de culpa, vomita para evitar ganhar peso.
Conseqüências
O que muita gente não conhece são os sintomas desta disfunção. Além da perda de peso excessiva, o paciente – se adolescente – pode ter problemas de crescimento e má formação dos ossos, anemia, descalcificação dos dentes, prisão de ventre, pressão baixa e depressão.
Homens podem apresentar impotência sexual e diminuição da libido, enquanto mulheres podem deixar de menstruar por vários meses, além de ter o sistema reprodutor comprometido. Em casos mais graves podem haver complicações, como desidratação grave, arritmias cardíacas, desnutrição, diminuição dos leucócitos (glóbulos brancos) e insuficiência renal; sintomas que sozinhos ou em conjunto podem levar à morte.
Tratamento
É importante que haja acompanhamento médico, no entanto é fundamental que o paciente reconheça a doença e queira se tratar. O principal objetivo do tratamento é fazer com que a pessoa volte a se alimentar e ganhe peso, por isso o processo é multidisciplinar, envolvendo vários especialistas, como psicólogos, psiquiatras, nutricionistas, entre outros. Pode haver necessidade do uso de medicamentos antidepressivos e, nos casos mais graves, internação.
Fique alerta
Pais, amigos e familiares devem estar atentos a qualquer sinal de mudança. Pessoas com anorexia evitam fazer refeições com a família, dizendo que estão sem fome ou que já se alimentaram. Perda de peso em pouco tempo, dor de estômago, cansaço, prática exagerada de exercícios e uso de laxantes também podem ser indícios.
A idéia de perfeição mostrada pela mídia, quando impõe um padrão de beleza específico, influencia adolescentes, principalmente meninas, a se encaixar neste esteriótipo. Especialistas acreditam que esta pode ser a principal causa de transtornos alimentares, que também pode ter início por causa de rejeição familiar, abuso sexual na infância, bullying ou perda de um ente querido.
A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar em que a pessoa deixa de se alimentar corretamente com o propósito de emagrecer. Ela se enxerga acima do peso e, por isso, o emagrecimento se torna exagerado, bem abaixo do adequado para a idade e o tamanho.
O medo de engordar faz com que a pessoa anoréxica evite fazer refeições, aumente a carga de atividades físicas, passe a tomar laxantes e diuréticos, além de praticar o jejum e o vômito provocado.
Apesar de afetar principalmente mulheres, a doença tem acometido cada vez mais homens. O Ambulim, maior ambulatório para tratamento de transtornos alimentares da América Latina – da Universidade de São Paulo (USP) – inaugurou este ano uma ala exclusiva para o atendimento do sexo masculino.
Desde a fundação do Ambulim, em 1992, até o ano passado, foram atendidos cerca 1900 meninas e somente três rapazes. Até o mês de junho deste ano, 20 homens já passaram por lá.
Correlação
Algumas pessoas podem desenvolver, concomitantemente à anorexia, a bulimia nervosa, outro tipo de transtorno alimentar. As causas são semelhantes às da anorexia e, nesse caso, após um período em jejum, a pessoa se alimenta de forma exagerada. Depois disso, tomada por um sentimento de culpa, vomita para evitar ganhar peso.
Conseqüências
O que muita gente não conhece são os sintomas desta disfunção. Além da perda de peso excessiva, o paciente – se adolescente – pode ter problemas de crescimento e má formação dos ossos, anemia, descalcificação dos dentes, prisão de ventre, pressão baixa e depressão.
Homens podem apresentar impotência sexual e diminuição da libido, enquanto mulheres podem deixar de menstruar por vários meses, além de ter o sistema reprodutor comprometido. Em casos mais graves podem haver complicações, como desidratação grave, arritmias cardíacas, desnutrição, diminuição dos leucócitos (glóbulos brancos) e insuficiência renal; sintomas que sozinhos ou em conjunto podem levar à morte.
Tratamento
É importante que haja acompanhamento médico, no entanto é fundamental que o paciente reconheça a doença e queira se tratar. O principal objetivo do tratamento é fazer com que a pessoa volte a se alimentar e ganhe peso, por isso o processo é multidisciplinar, envolvendo vários especialistas, como psicólogos, psiquiatras, nutricionistas, entre outros. Pode haver necessidade do uso de medicamentos antidepressivos e, nos casos mais graves, internação.
Fique alerta
Pais, amigos e familiares devem estar atentos a qualquer sinal de mudança. Pessoas com anorexia evitam fazer refeições com a família, dizendo que estão sem fome ou que já se alimentaram. Perda de peso em pouco tempo, dor de estômago, cansaço, prática exagerada de exercícios e uso de laxantes também podem ser indícios.
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