segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PET?


Muito se fala atualmente em reciclagem, consumo consciente, consciência ambiental, mas, pouco se faz, efetivamente, para colocar essas ideias em prática.

As ecobags (sacolas ecológicas que substituem as de plástico), por exemplo, estão por toda parte - no porta-malas do carro, na despensa, ou jogada em algum canto da casa -, mas quem as usa realmente? Quem trocou as tantas sacolinhas plásticas por uma de pano quando vai às compras? Pouca, pouquíssima gente.

Em contrapartida, há que se registrar iniciativas importantes, que começaram meio tímidas e, agora, têm espaço garantido. São objetos, os mais variados possíveis, feitos a partir de garrafas de plástico, as famosas PET.

Desde produtos artesanais, objetos de decoração, brinquedos, roupas, vassouras, telhas, até sistema de aquecimento de água e, acreditem, tijolo. Tudo feito com garrafa PET. Ainda bem que existem pessoas preocupadas com o meio ambiente e com o destino do lixo que, no caso das PETs, é cruel com a natureza.

Estima-se que são necessários mais de 100 anos para que uma garrafa PET seja decomposta, ou seja, considerando-se que o material foi produzido, pela primeira vez, em 1941, conclui-se que nenhuma teve tempo de se decompor até hoje.


Conceito

O Politereftalato de etila (PET) é um polímero termoplástico super resistente formado pela reação entre um ácido (tereftálico) e um álcool (etilenoglicol).

A grande desvantagem, em relação às latinhas de alumínio, é o fato de a garrafa PET nunca ser transformada em outra igual, por causa da contaminação (da cola, do rótulo, da tinta). O plástico, obtido com a reciclagem, é utilizado para fazer outro produto. Outra questão é quanto à coleta. Catadores preferem latinhas porque a garrafa PET é grande e leve e, por isso, não rende lucro.

O que fazer?

Buscar alternativas que ajudem na preservação do meio ambiente é, sem dúvida, uma forma de se preocupar com as futuras gerações, mas não é o suficiente.

Reciclar é apenas remediar o problema, e não resolver. O que ajuda, de verdade, a preservar a natureza, é diminuir o consumo e reaproveitar. E quando se fala em reduzir o consumo não quer dizer comer menos, mas sim evitar o desperdício. É possível, e nós sabemos disso.


Nenhum comentário: