sábado, 21 de fevereiro de 2009

Lúpus?


Uma vida aparentemente normal, um bom emprego e, de repente, uma reviravolta. A advogada Paula Oliveira virou manchete dos noticiários ao afirmar ter sido atacada por neo-nazistas e, em consequência disso, perdido os bebês que supostamente estaria esperando.

Em menos de uma semana a polícia da Suíça, onde vive a brasileira, desmentiu a jovem afirmando que ela não estava grávida e, além disso, teria feito cortes no próprio corpo.

As declarações surpreenderam a todos, inclusive os profissionais da imprensa, e deixou uma interrogação no ar: o que teria levado a brasileira a tamanho absurdo?

Agora, o pai de Paula e seu advogado tentam encontrar meios de defendê-la, e devem usar como atenuante o fato de ela sofrer de lúpus.

O lúpus eritematoso sistêmico, ou simplesmente lúpus, é uma doença inflamatória de causa desconhecida, que provoca a produção de anticorpos que atacam os tecidos do próprio organismo.


A doença, que atinge principalmente mulheres, pode afetar a pele, o cérebro, os rins e o sistema cardiovascular. Entre os sintomas estão o cansaço, perda de peso, lesões na pele, queda de cabelo, entre outros.

O diagnóstico é feito a partir da investigação dos sintomas associados a exames clínicos. Também é feita uma pesquisa de anticorpos, tanto para o diagnóstico quanto para o acompanhamento da doença.

Além disso, os medicamentos de controle do lúpus, que não tem cura, podem reduzir a fertilidade feminina.

É possível, segundo especialistas, que haja distúrbios neurológicos, convulsões e alucinações, inclusive com a perda de contato com a realidade. E é nessa tese que a defesa de Paula deve se sustentar.

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