sábado, 14 de fevereiro de 2009

PDV?


Na quinta-feira (11) a General Motors ofereceu a seus 62 mil funcionários um Programa de Demissão Voluntária (PDV). Ontem foi a vez da fabricante de veículos Toyota fazer o mesmo, com os 25 mil trabalhadores na América do Norte.

O PDV, segundo a Toyota, é uma forma de evitar cortes (?). No pacote da fabricante japonesa estão incluídos 75 dias de salário, 15 dias de salário para cada ano de trabalho, além de um pagamento extra de US$ 20 mil.

Não pense que essas "vantagens" atraem muita gente. Em tempos de crise, é melhor ter o emprego garantido do que se aventurar com um pouco de dinheiro no bolso.

O Programa de Demissão Voluntária (PDV) é um recurso usado para reduzir custos, geralmente quando a situação financeira da empresa não vai bem, ao mesmo que tenta remediar a situação do funcionário desligado.


Para se ter uma ideia de como variam os PDVs de acordo com cada empresa, a General Motors, por exemplo, ofereceu aos funcionários US$ 20 mil de indenização e um bônus de US$ 25 mil para a compra de um carro novo.

Na verdade, o PDV tenta ser vantajoso para os dois lados, empresa e funcionário. E, tenha certeza, é também um dilema para ambos. Quem vai aceitar a proposta? O número de interessados será suficiente? Aquele que já desejava sair da empresa ou está prestes a se aposentar pode ser beneficiado, e aí? E seu eu não aderir, quem garante que não serei demitido em seguida?

Estas são só algumas perguntas feitas quando o assunto é PDV. O programa não deixa de ser uma estratégia das empresas em relação à sua imagem perante a sociedade e a opinião pública. "Não demitimos. Demos uma oportunidade de recomeço ao colaborador", diriam algumas. É o capitalismo.

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