Para que um país tenha controle sobre o andamento da economia são utilizados alguns indicadores e um deles é o PIB (Produto Interno Bruto). Ele representa a soma de toda a riqueza produzida pela nação, em um determinado período.
A variação anual do PIB é adotada como principal indicador para medir o desempenho econômico do país. Sua taxa de crescimento é calculada pela comparação entre tudo o que se produziu em um ano, com o total do ano anterior.
Quando as taxas são positivas, isso indica que a economia está em crescimento; nulas, estagnação; e negativas, recessão.
Para o cálculo do PIB, são seguidas as recomendações do Sistema de Contas Nacionais (SCN), proposto pelas Nações Unidas. Sua primeira edição foi em 1953 e, desde então, o SCN já foi revisado quatro vezes, sendo a última em 1993.
Para entender melhor como é feita essa conta, usa-se a seguinte fórmula:
PIB = Consumo + Investimento + Despesas do Governo + Exportações Líquidas
Consumo – todos os bens e serviços comprados pela população. É dividido em três subcategorias: bens não-duráveis, bens duráveis e serviços.
Investimento – são os bens adquiridos para uso futuro. Essa categoria é dividida em duas subcategorias: investimento fixo das empresas (formação bruta de capital fixo) e variação de estoques.
Despesa do Governo – inclui os bens ou serviços adquiridos pelos governos Federal, Estadual ou Municipal.
Exportações Líquidas – é a diferença entre exportações e importações.
É importante destacar que na contagem do PIB, consideram-se apenas bens de serviços finais, excluindo todos os bens de consumo intermediário (insumos).
Isso é feito para evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.
O PIB é composto pela participação dos três setores da economia: serviços, indústria e agropecuária.
Em 2005, por exemplo, o PIB brasileiro foi distribuído assim: mais da metade (51,6%) das atividades foi representada pelo setor de serviços (comércio, transportes, comunicações, administração pública e outros), 40% pelas atividades industriais e 8,4% pela agropecuária.
História
Para entender a influência do PIB no dia-a-dia, basta se lembrar do Brasil nos fins da ditadura militar e no primeiro ano do mandato do presidente Collor, em 1990, quando o PIB foi negativo (-4%).
Em 1992, ano em que houve o impeachment, o indicador caiu 1%, número que mostra a recessão da economia.
Em outras palavras, o valor do PIB reduziu ainda mais, provocando um aumento significativo do desemprego, miséria, violência e inflação descontrolada.
Cenário atual
O PIB brasileiro de 2006, de acordo com a nova metodologia do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), encontra-se entre os dez maiores do mundo.
O maior PIB é dos Estados Unidos, seguido pelo Japão, em segundo lugar. Em terceiro está a Alemanha, em quarto o Reino Unido e em quinto a China. Sexto, sétimo e oitavo lugares são ocupados, respectivamente, por França, Itália e Canadá. Em nono está a Espanha e em décimo lugar, o Brasil.
Colaboração: João Carlos Simionato
A variação anual do PIB é adotada como principal indicador para medir o desempenho econômico do país. Sua taxa de crescimento é calculada pela comparação entre tudo o que se produziu em um ano, com o total do ano anterior.
Quando as taxas são positivas, isso indica que a economia está em crescimento; nulas, estagnação; e negativas, recessão.
Para o cálculo do PIB, são seguidas as recomendações do Sistema de Contas Nacionais (SCN), proposto pelas Nações Unidas. Sua primeira edição foi em 1953 e, desde então, o SCN já foi revisado quatro vezes, sendo a última em 1993.
Para entender melhor como é feita essa conta, usa-se a seguinte fórmula:
PIB = Consumo + Investimento + Despesas do Governo + Exportações Líquidas
Consumo – todos os bens e serviços comprados pela população. É dividido em três subcategorias: bens não-duráveis, bens duráveis e serviços.
Investimento – são os bens adquiridos para uso futuro. Essa categoria é dividida em duas subcategorias: investimento fixo das empresas (formação bruta de capital fixo) e variação de estoques.
Despesa do Governo – inclui os bens ou serviços adquiridos pelos governos Federal, Estadual ou Municipal.
Exportações Líquidas – é a diferença entre exportações e importações.
É importante destacar que na contagem do PIB, consideram-se apenas bens de serviços finais, excluindo todos os bens de consumo intermediário (insumos).
Isso é feito para evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.
O PIB é composto pela participação dos três setores da economia: serviços, indústria e agropecuária.
Em 2005, por exemplo, o PIB brasileiro foi distribuído assim: mais da metade (51,6%) das atividades foi representada pelo setor de serviços (comércio, transportes, comunicações, administração pública e outros), 40% pelas atividades industriais e 8,4% pela agropecuária.
História
Para entender a influência do PIB no dia-a-dia, basta se lembrar do Brasil nos fins da ditadura militar e no primeiro ano do mandato do presidente Collor, em 1990, quando o PIB foi negativo (-4%).
Em 1992, ano em que houve o impeachment, o indicador caiu 1%, número que mostra a recessão da economia.
Em outras palavras, o valor do PIB reduziu ainda mais, provocando um aumento significativo do desemprego, miséria, violência e inflação descontrolada.
Cenário atual
O PIB brasileiro de 2006, de acordo com a nova metodologia do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), encontra-se entre os dez maiores do mundo.
O maior PIB é dos Estados Unidos, seguido pelo Japão, em segundo lugar. Em terceiro está a Alemanha, em quarto o Reino Unido e em quinto a China. Sexto, sétimo e oitavo lugares são ocupados, respectivamente, por França, Itália e Canadá. Em nono está a Espanha e em décimo lugar, o Brasil.
Colaboração: João Carlos Simionato
2 comentários:
já que estamos falando tanto em assuntos financeiros... que tal postar algo sobre consumo, consumidor... problemas relacionados a isso?? tenho muitas dúvidas sobre isso!!!
beijos!!!
ah, ótimo texto!!
Anônimo,
Essa é uma boa idéia!
Já temos um planejamento e, em breve, você vai poder conferir matérias sobre esse assunto.
Obrigado
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Karin Gusso e Ronan Pierote
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