A divulgação do PIB no segundo trimestre desse ano revelou um crescimento de 6,1%, em relação ao mesmo período do ano passado. Essa mesma informação mostrou que o país continua na última colocação, quando comparado aos outros três países, que junto com o Brasil, compõem o BRIC.
BRIC é a sigla que designa as quatro principais economias emergentes do mundo e é formada pela letra inicial de cada país: Brasil, Rússia, Índia e China. O termo foi criado em 2003 pela equipe de pesquisadores do banco americano Goldman Sachs, contudo ganhou reconhecimento graças ao importante crescimento econômico que os países têm apresentado nos últimos tempos.
De acordo com estudos realizados por eles, até 2050, o BRIC deverá estar entre as principais economias do planeta, desbancando países como Japão e Alemanha. As previsões vão mais além, afirmando que a China pode, inclusive, tomar o lugar que os Estados Unidos ocupam atualmente: de líderes da economia mundial.
Diferente de blocos econômicos, militares ou políticos conhecidos, como Mercosul, OTAN e União Européia, o BRIC se define como uma aliança comercial de cooperação, na qual o objetivo principal é alavancar o crescimento das economias.
A explicação para a união desses quatro países se dá não só pelo fato de serem considerados emergentes, mas pela possibilidade de parceria entre eles. O Brasil seria o fornecedor de alimentos e minérios; a Rússia, de petróleo e gás natural; A Índia, de mão-de-obra e a China, de tecnologia.
Obstáculos
Mas nem tudo são flores. Apesar de os quatro países crescerem de maneira surpreendente - o Brasil não tanto quanto se esperava - existem desvantagens que colocam em risco o sucesso do BRIC. A questão da precária infra-estrutura atinge o Brasil e a Índia. A educação deficiente e a alta carga tributária são agravantes no caso do Brasil. E a Índia enfrenta, ainda, problemas com conflitos étnicos e religiosos.
A Rússia sofre com altos índices de criminalidade e corrupção, além do envelhecimento da população. Aliás, a idade elevada é também um dos entraves da China, que priorizou o progresso em detrimento da preservação ambiental. Outro empecilho chinês é o governo ditatorial, que dificulta a abertura do comércio.
Como se vê, o "fenômeno" BRIC não é tão certo quanto aparenta, afinal não são poucos os problemas que cada país carrega. Todavia, como a instabilidade é uma característica conhecida de economias emergentes, resta esperar o futuro com as surpresas, boas ou más, que ele pode trazer.
BRIC é a sigla que designa as quatro principais economias emergentes do mundo e é formada pela letra inicial de cada país: Brasil, Rússia, Índia e China. O termo foi criado em 2003 pela equipe de pesquisadores do banco americano Goldman Sachs, contudo ganhou reconhecimento graças ao importante crescimento econômico que os países têm apresentado nos últimos tempos.
De acordo com estudos realizados por eles, até 2050, o BRIC deverá estar entre as principais economias do planeta, desbancando países como Japão e Alemanha. As previsões vão mais além, afirmando que a China pode, inclusive, tomar o lugar que os Estados Unidos ocupam atualmente: de líderes da economia mundial.
Diferente de blocos econômicos, militares ou políticos conhecidos, como Mercosul, OTAN e União Européia, o BRIC se define como uma aliança comercial de cooperação, na qual o objetivo principal é alavancar o crescimento das economias.
A explicação para a união desses quatro países se dá não só pelo fato de serem considerados emergentes, mas pela possibilidade de parceria entre eles. O Brasil seria o fornecedor de alimentos e minérios; a Rússia, de petróleo e gás natural; A Índia, de mão-de-obra e a China, de tecnologia.
Obstáculos
Mas nem tudo são flores. Apesar de os quatro países crescerem de maneira surpreendente - o Brasil não tanto quanto se esperava - existem desvantagens que colocam em risco o sucesso do BRIC. A questão da precária infra-estrutura atinge o Brasil e a Índia. A educação deficiente e a alta carga tributária são agravantes no caso do Brasil. E a Índia enfrenta, ainda, problemas com conflitos étnicos e religiosos.
A Rússia sofre com altos índices de criminalidade e corrupção, além do envelhecimento da população. Aliás, a idade elevada é também um dos entraves da China, que priorizou o progresso em detrimento da preservação ambiental. Outro empecilho chinês é o governo ditatorial, que dificulta a abertura do comércio.
Como se vê, o "fenômeno" BRIC não é tão certo quanto aparenta, afinal não são poucos os problemas que cada país carrega. Todavia, como a instabilidade é uma característica conhecida de economias emergentes, resta esperar o futuro com as surpresas, boas ou más, que ele pode trazer.
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