sábado, 11 de abril de 2009

Radioterapia?


Pra muita gente, feriado é sinônimo de comemoração, desculpa pra viajar, ou até mesmo de ficar em casa, descansando. Pra outros, motivo de preocupação e medo.

Quem enfrenta radioterapia tem, muitas vezes, o tratamento interrompido por vários dias devido aos feriados, quando os hospitais ou clínicas simplesmente fecham.

E não é só isso. Há, também, dias em que os aparelhos passam por manutenção ou, ainda pior, quebram. Sem contar o tempo que as pessoas aguardam, em filas do SUS, até conseguir vaga. Para os pacientes que dependem da radioterapia isso pode comprometer o controle do câncer e diminuir a chance de cura.

Todas essas informações fazem parte de um estudo, que acompanhou 560 pacientes com câncer e demonstrou que 62,5% tiveram o tratamento interrompido.


A radioterapia é um tratamento bastante comum entre pessoas com câncer. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 60% dos pacientes precisam deste tipo de tratamento.

O método consiste na utilização de radiação para destruir as células que apresentam o tumor. A dose de radiação tem de ser bastante precisa para que as outras células não sejam afetadas.

A radioterapia pode ser feita de duas maneiras: por teleterapia, em que o paciente recebe a radiação externamente; e por braquiterapia, em que a radiação é colocada dentro do seu corpo.

O mais comum é que os pacientes se submetam a cinco sessões semanais por um período de duas a oito semanas, sem parar. A eficiência da radioterapia, no entanto, depende de diversos fatores, entre eles a sensibilidade do tumor.

E o corpo sente todos os efeitos do tratamento. Queimaduras na pele, feridas na boca, diarréia, dor ao urinar, enjoo e vômito são apenas alguns deles. Na luta contra o câncer a radioterapia é mais uma arma de que o paciente dispõe.

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