quarta-feira, 30 de julho de 2008

Bafômetro?



A Lei Seca, que está em vigor há pouco mais de um mês em todo o país, trouxe à tona discussões a respeito das mortes causadas por acidentes de trânsito e acabou com a alegria de quem estava acostumado a beber e, em seguida, dirigir.

Além disso, fez com que um instrumento utilizado pela polícia se tornasse bastante conhecido: o bafômetro. O aparelho detecta a quantidade de álcool no sangue por meio do ar expirado pelo motorista.

Eles podem ser descartáveis, portáteis (usados pela polícia em blitz) e de uso forense. Nos bafômetros usados pela polícia um sensor é responsável por avaliar a quantidade de álcool presente no hálito.

No Brasil o limite máximo permitido é de 0,2 g de álcool por litro de sangue ou 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido no teste do bafômetro. Ou seja, esse limite é apenas uma margem de erro do aparelho.

Fala-se agora em etilômetro, uma nova versão do bafômetro, que além de mais moderno, é homologado pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e aferido pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).

Preocupados em não perder a freguesia por causa da nova lei, alguns donos de bares e restaurantes têm adquirido o equipamento. É uma forma, segundo eles, de tranqüilizar os clientes que têm dúvida se estão, ou não, aptos a dirigir depois de uma ou duas cervejas.

Há também aqueles que querem comprar o bafômetro e, com isso, contribuem para o aumento nas vendas do aparelho. Na Internet os preços variam entre R$ 150 (modelo digital) e R$ 9.900 (etilômetro com impressora).

Para os mais desesperados e sem recursos para adquirir o instrumento existe ainda um blog que calcula o tempo necessário para que determinada quantidade de álcool seja eliminada do sangue.

Mas é bom lembrar que a nova resolução proíbe o consumo de bebida alcoólica em qualquer quantidade, isto é, não há tolerância para o motorista que beber. A punição é multa de R$ 955, apreensão do veículo e perda da habilitação por um ano. Pense nisso!

Nenhum comentário: