
Do começo do ano até agora mais de 120 operações foram realizadas pela Polícia Federal e, nos últimos cinco anos, muitas ficaram famosas. Anaconda, Dominó, Sanguessuga, Navalha e a mais recente e polêmica, Satiagraha.
A operação contra corrupção e lavagem de dinheiro ganhou destaque quando foi decretada a prisão dos envolvidos, no início de julho, entre os quais estão incluídos nomes conhecidos como os do banqueiro Daniel Dantas, dono do Grupo Opportunity, do ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta e do empresário e investidor, Naji Nahas.
Foi aí que o termo Satiagraha ganhou os noticiários. Satyagraha, com “y” em sânscrito, significa “busca da verdade” de forma pacífica, não-violenta e foi usado por Gandhi na campanha pela independência da Índia.
A Polícia Federal, responsável por exercer a segurança pública do país, realiza ações ligadas a crimes contra a ordem política e social, além de prevenir e reprimir outras práticas ilegais.
As operações da PF, desde 2003, passaram a ser nomeadas, com o objetivo de tornar mais fácil e rápida a identificação dos trabalhos pelos próprios policiais.
Quem escolhe os nomes são, em sua maioria, os responsáveis pelas investigações e, apesar de não haver critério específico, a preferência está relacionada, invariavelmente, ao contexto da operação.
Contudo, devido aos desdobramentos da operação com as constantes prisões e solturas dos acusados, associada à capacidade que o brasileiro tem de rir da própria desgraça, a operação ganhou o apelido de solta e agarra. E cá pra nós, se o contexto realmente influencia a escolha do nome, não resta dúvida que a alcunha cabe melhor.
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