
Somente nos primeiros três meses do ano, já foram gastos mais de R$ 2,5 milhões com o cartão de crédito corporativo. Isso representa um aumento de 169% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
Ficaram famosos os casos de servidores públicos que abusaram dos cartões em benefício próprio, como a ex-ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que, em 2007, conseguiu a façanha de gastar mais de R$ 170 mil, entre aluguel de carro, estadia em hotéis, além de despesas com padarias e bares; e o ministro dos Esportes, Orlando Silva, que pagou tapioca com o cartão do governo.
O cartão corporativo foi criado no governo Fernando Henrique Cardoso, como meio de agilizar compras que não precisavam de licitação e, segundo o governo, daria mais transparência aos gastos.
A ideia era pagar despesas de emergenciais, como em viagens, por exemplo, e tudo seria comprovado nos extratos bancários. Os cartões, que no início eram usados por ministros, secretários e responsáveis pelas finanças das repartições públicas, hoje estão presentes em todas as categorias, desde policiais federais a servidores do IBGE.
Não há critério para escolher quem tem acesso ao cartão corporativo; tudo depende da necessidade de cada repartição.
Quem controla, ou melhor, deveria controlar os gastos com o cartão é a Controladoria-Geral da União (CGU).
Nem todo o escândalo deflagrado no ano passado, nem toda a repercussão que o assunto teve na mídia foram capazes de frear o consumo compulsivo dos felizardos (não são poucos) que possuem o cartão.
3 comentários:
rsrsrrs
Vou fazer o meu também.
João,
A gente aproveita e paga as compras no Santos com ele...rs
Eu já fiz o meu
Abraço
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Ronan Pierote
Hahahhahahah
Boa essa rsrsrsrsr
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